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Enfermagem luta por piso salarial e jornada de trabalho

Profissionais buscam melhores condições de trabalho, o que reflete, diretamente, no atendimento para a comunidade.

Rúbia Karine Marchinski, coordenadora do 'Gigantes da Enfermagem' de PG.
Rúbia Karine Marchinski, coordenadora do 'Gigantes da Enfermagem' de PG. -

Rodolpho Bowens

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Profissionais buscam melhores condições de trabalho, o que reflete, diretamente, no atendimento para a comunidade

Melhores condições de trabalho, reconhecimento da profissão e o aumento na qualidade dos serviços prestados para a comunidade. Essa é a reivindicação que os profissionais da enfermagem estão fazendo, principalmente pela aprovação do Projeto de Lei (PL) 2.564/2020, de autoria do senador Fabiano Contarato (REDE). A proposta, que tramita no Senado Federal, traz um piso salarial para a classe, além de uma jornada de trabalho de 30h. Sobre o tema, a coordenadora do ‘Gigantes da Enfermagem’ de Ponta Grossa, Rúbia Karine Marchinski, conversou com o Portal aRede nesta quinta-feira (15) – assista a entrevista na íntegra clicando aqui.

Durante o bate-papo, Rúbia explicou como tem sido a mobilização dos profissionais na cidade ponta-grossense. “Primeiramente, fazemos a conscientização da valorização do profissional. Sabemos da importância e do seu papel na sociedade”, relatou, ao citar que há um “empoderamento” das pessoas que trabalham na área. Recentemente, manifestações aconteceram na cidade de Ponta Grossa, todas buscando aumentar a visibilidade do movimento. “Tenho ido na Câmara Municipal (CMPG) e colocado toda a situação de nossos profissionais, para que eles sejam conhecedores do movimento, da nossa causa e sejam sensíveis. Toda ajuda é bem-vinda”, comentou.

Caso o PL 2.564/2020 seja aprovado, Rúbia reforça que toda a sociedade será beneficiada. “Qual usuário não quer ter assistência 100%? Hoje, fazemos assistência extremamente carregados e não conseguimos dar o nosso 100%. Não temos valorização por parte de nossas instituições, não temos piso salarial. Profissionais sobrecarregados e chegando no ápice do limite”, conclui Rúbia, que ressalta que a “enfermagem não vai desistir” até que o projeto de lei seja aprovado no Senado.

Ida a Brasília

Em 17 de agosto, vários grupos que representam os profissionais da enfermagem irão até Brasília para pedir a aprovação do PL 2.564/2020. A 2ª Marcha da Enfermagem Rumo ao Congresso Nacional deverá contar com a participação de grupos dos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. Além do ‘Gigantes da Enfermagem’, outros grupos deverão participar da manifestação em prol da profissão: - LGBTQIA+ Enfermagem; Movimento dos Ativistas da Enfermagem Brasileira; Soldados da Enfermagem; União Nacional da Enfermagem; e Fórum Movimentos da Enfermagem. “Políticos precisam entender nossa realidade, serem sensíveis à nossa luta, nossa causa”, disse Rúbia.

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