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Conselho Universitário da UEPG reabre calendários acadêmicos

Retomada dos calendários permite a renovação dos contratos de professores colaboradores que vencem em julho

Calendários universitários da UEPG foram reabertos nessa quinta-feira
Calendários universitários da UEPG foram reabertos nessa quinta-feira -

Da Redação

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Retomada dos calendários permite a renovação dos contratos de professores colaboradores que vencem em julho

Em reunião extraordinária do Conselho Universitário da UEPG nesta quinta-feira (25) foi analisada e debatida a proposta de retorno dos calendários acadêmicos. Após ampla e democrática discussão de todos os conselheiros, dos sindicatos e de representantes discentes, por 15 votos a 9, com 4 abstenções e 4 ausências, foram reabertos os calendários acadêmicos suspensos em 9 de julho pelo mesmo conselho. 

A retomada dos calendários permite a renovação dos contratos de professores colaboradores que vencem em julho e possibilita a contratação de novos docentes aprovados em teste seletivo, após a tramitação da autorização do governo que já está em curso. Mesmo com a decisão do conselho, a gestão da UEPG respeita o estado de greve decidido pelo Sintespo e a manutenção da greve deflagrada pelo Sinduepg.

No meio da semana, a Comissão de Política Salarial (CPS) do Governo do Estado pediu esclarecimentos às universidades estaduais por causa do aumento excessivo da despesa com a folha de pagamento neste ano. No primeiro semestre, as instituições já gastaram R$ 20 milhões do dinheiro público para pagar horas extras sem qualquer anuência do comitê que é responsável pela gestão dos recursos humanos do Poder Executivo.

A UEPG contestou as informações. Segundo a instituição, as horas extras questionadas pelo Governo do Estado através da Comissão de Política Salarial (CPS) são destinadas aos servidores da limpeza, vigilância, motoristas, laboratoristas e àqueles que realizam serviços gerais para a Prefeitura do Campus. A necessidade horas extras nessas áreas essenciais decorre do déficit de funcionários por morte ou aposentadoria, perda agravada pela falta de reposição dos quadros ao longo dos anos pelo Governo do Estado.

Em 2014, a UEPG tinha em torno de 900 servidores e hoje conta com cerca de 720. Em média, a cada ano, a UEPG perde 50 servidores, o que aumenta a disparidade entre demanda de serviços e capacidade de atendimento.

Sindicato contesta informações sobre salários de docentes

Os professores da UEPG contestam informação do governo sobre salário nas universidades estaduais. “É inadmissível que o governo use a estrutura da ‘Agência Estadual de Notícias’ para divulgar inverdades sobre a situação salarial das universidades”, afirma o presidente do SINDUEPG, Marcelo Ubiali Ferracioli. “Se o Governo constatar irregularidade, que assuma e tome as providências”, completa. Os 7,7 mil docentes que atuam nas sete universidades estaduais possuem plano de carreira, que é assegurado por concurso público e não existe salário de R$ 40 mil pelas atuais políticas de pessoal nas universidades.

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