Cultura inicia processo de restauro da Concha Acústica | aRede
PUBLICIDADE

Cultura inicia processo de restauro da Concha Acústica

A Rede

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

O Departamento de Patrimônio Cultural da Fundação Municipal de Cultura de Ponta Grossa iniciou o processo jurídico para realizar a restauração da Concha Acústica Carlos Gomes, na Praça Barão do Rio Branco. A licitação por tomada de preços será realizada na próxima terça (9), na sede da Secretaria de Planejamento, na Prefeitura Municipal de Ponta Grossa.

Toda a estrutura da Concha Acústica será revitalizada seguindo os parâmetros do restauro. As paredes e a laje de concreto serão demolidas e o palco vai ganhar novo piso de madeira tratada. Na parte interna será instalado piso de porcelanatos, além de novas instalações elétricas, hidro-sanitárias e de combate a incêndio. O valor máximo da licitação é de R$ 134.728,09 e o limite para a finalização das obras é de quatro meses.

Todos os pontos de restauração que devem ser feitos pela empresa vencedora da licitação foram propostas pela Secretaria de Planejamento, e analisadas e aprovadas pelo Conselho Municipal de Patrimônio Cultural (Compac). O Conselho está acompanhando todas as etapas do processo de restauração da Concha Acústica, já que o imóvel é tombado como patrimônio histórico e cultural.

Carolyne Abilhôa, diretora do Departamento de Patrimônio Cultural e integrante do Compac, explica que o papel do Conselho em um restauro como este é prezar para que não sejam perdidas as características históricas do edifício. “Nós cuidamos de todos os detalhes para que a restauração não cause danos às características originais da Concha Acústica, que são de fundamental importância para a história de Ponta Grossa”, esclarece.

História

A Concha Acústica Carlos Gomes, localizada na Praça Barão do Rio Branco, foi projetada pelo engenheiro e arquiteto ponta-grossense Carlos Bonfily e construída em 1938 pelo prefeito da época, Albary Guimarães. Em 1960, o espaço recebeu um anexo para abrigar a Banda-Escola Lyra dos Campos, denominado Maestro Paulino Martins Alves, que na época regia a banda.

O palco da Concha Acústica já foi usado para comícios, apresentações culturais populares, ensaios da Banda Lyra, concentração para as fanfarras nos desfiles cívicos, sede da Rede de Alto Falantes (RAF) e até um posto médico. Depois que a Banda Lyra mudou de lugar, nos anos 80, a então Secretaria de Cultura e Educação usou o palco para o projeto Sexta às Seis, e a parte de baixo do palco serviu de depósito para a Casa do Artesão, que funcionava ao lado.

Em junho do ano passado, o edifício foi atingido por um incêndio que provocou sua interdição até hoje. Segundo Carolyne Abilhôa, assim que o espaço for restaurado deve receber atividades artísticas da Fundação de Cultura e de parceiros, além da volta da Casa do Artesão para o local. “A presença de uma atividade cultural contínua previne os ataques de vandalismo e a depredação do local, além de oferecer mais uma oportunidade de lazer para a população”, relata Carolyne.

Informações da assessoria.

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE