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Alunos da rede pública sentem mais segurança em casa

<span style="color: rgb(0, 0, 0);">A pesquisa ouviu 3.814 estudantes em todo o país, 52% dos entrevistados declararam não se sentir protegidos no ambiente escolar</span>

Alunos durante homenagem às vítimas do tiroteio na escola Raul Brasil em Suzano, em São Paulo.
Alunos durante homenagem às vítimas do tiroteio na escola Raul Brasil em Suzano, em São Paulo. -

Agência Brasil

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A pesquisa ouviu 3.814 estudantes em todo o país, 52% dos entrevistados declararam não se sentir protegidos no ambiente escolar

Mais de 1 bilhão de crianças e adolescentes no mundo vivem em um cenário de insegurança. Para minimizar essa situação, é necessário a adoção de medidas para frear esse problema, que se configura como uma ameaça real para o bem-estar e o futuro da juventude, alerta a pesquisa Infância [Des]Protegida, da Organização Não Governamental (ONG) Visão Mundial, lançada esta semana durante o Seminário da Rede Nacional de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em Brasília.

"Essa violência, infelizmente, começa dentro de casa. Nós queremos, enquanto organização, ser uma voz que represente a luta contra a violência de todas as crianças e adolescentes do país", disse a diretora Nacional da ONG Visão Mundial, Raissa Rossiter. "Precisamos trabalhar junto a todas as instituições da sociedade para garantir um lar saudável e seguro para aqueles que são o nosso futuro", completou.

Seja o espaço familiar ou escolar, principais lugares de convivência durante infância e adolescência, ter um ambiente adequado e seguro para o desenvolvimento integral da criança e do adolescente se caracteriza como uma política tão urgente quanto necessária, indica a ONG.

No Brasil, o estudo foi realizado em 67 escolas de ensino público dos estados de Alagoas, da Bahia, do Ceará, de Pernambuco, do Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro, no período de agosto a setembro de 2018. Foram selecionados, por amostragem aleatória simples, 3.814 estudantes do 5º ao 9º ano (entre 9 e 17 anos).

Dos entrevistados, 52% declararam não se sentir protegida no ambiente escolar. Quando pergunta aborda a segurança dentro de casa, 78% disseram que dentro de casa se sentiam mais protegidos. Entre as escolas que participaram da pesquisa, o município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, teve o pior resultado entre as cidades analisadas, sendo que 36% dos alunos afirmaram que é normal o cancelamento das aulas devido a tiroteios, confusão na rua e situações de violência e perigo.

As comunidades onde vivem as crianças e os adolescentes entrevistados são regiões marcadas por marginalidade, violência, desemprego, fome e falta de acesso a políticas públicas. “Nesse contexto, quanto maior a densidade demográfica, mais crítica é a situação e a criança fica exposta diariamente a toda essa violência, que inclui tráfico, assassinato e criminalidade. Isso afeta diretamente o bem-estar e a qualidade de vida desses jovens”, de acordo com a ONG.

A ONG Visão Mundial ressalta ainda que a segurança é um dos principais pré-requisitos para a aprendizagem. A importância de uma educação significativa e segura é reconhecida no Objetivo 4 de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

O estudo completo está disponível no link visaomundial.org/infanciadesprotegida

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