Aula em Carambeí traz ações de combate ao trabalho infantil

Conversa, vídeo e cartilhas expuseram importância da temática no 5º ano da Escola Rural de Santa Cruz. Alunos realizaram entrevista com funcionárias da escola

Um dos temas mais pertinentes e que vem ganhando espaço dentro das salas de aula, sejam físicas ou virtuais, é o trabalho infantil. O 5º ano da Escola Rural Municipal Santa Cruz desenvolveu uma ação que enfatizava ‘Brincar, estudar, viver. Trabalhar só quando crescer’. A professora Carolline Marcos da Silva destaca o trabalho.

“Nossa aula sobre o trabalho infantil foi desenvolvida com a turma do 5º ano no dia 1 de julho de 2021. A temática da aula envolve um primeiro momento com uma roda de conversa para saber dos alunos se eles sabiam o que era trabalho infantil e a diferença entre trabalho infantil e afazeres domésticos”, aponta a docente.

Dando sequência ao trabalho, a turma pôde assistir um vídeo que abordava as consequências do trabalho infantil, que falava sobre algumas tarefas pontuais permitidas às crianças para ajudar os familiares: lavar a louça, aprender a mexer na terra, arruma a própria cama e, no final do conteúdo, abordando os programas de aprendizagem que contribuem na erradicação do trabalho infantil – como os aprendizes nas empresas.

“E, o terceiro momento foi a nossa dinâmica de leitura, onde os alunos assumiram as vozes dos personagens da cartilha ‘Brincar, estudar, viver. Trabalhar só quando crescer’. Essa dinâmica está registrada em vídeo. A abordagem desse tema foi bem importante aos alunos, pois através da leitura da cartilha eles puderam entender quais são seus direitos e deveres como crianças, e que existem órgãos para defender esses direitos”, destaca a docente.

Em complemento, a educadora cita que foi abordado, também, as consequências de erradicar as crianças na escola, que faz com que elas deixem de aprender. “Trazemos também a exploração infantil para nossa realidade rural, onde abordamos que não há somente exploração infantil nas esquinas das cidades, e sim no campo também e os malefícios e riscos dessa forma de exploração infantil”, explana Carolline.

Como avaliação do que os alunos fizeram em sala de aula, a professora pontua que “ao final da leitura os alunos relataram que entenderam a diferença entre trabalho infantil e afazeres domésticos e, principalmente, as consequências negativas do trabalho infantil”.

No trabalho com o vídeo, participaram os alunos Brenda Alves Ribas, Fernando Daniel Monteiro Machado, Kamily Vitória da Silva Barbosa e Milene Batista Penasso. O assunto, inclusive, foi abordado na oitava videoaula do Vamos Ler – Geração Digital.

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