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Contratação de temporários deve ser a maior desde 2013

Devido à pandemia, número de contratações em 2020 foi uma das menores da última década

Perspectiva é que haja uma maior circulação de pessoas nas lojas 
no fim deste ano, demandando a necessidade de contratar
Perspectiva é que haja uma maior circulação de pessoas nas lojas no fim deste ano, demandando a necessidade de contratar -

Da Redação

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Devido à pandemia, número de contratações em 2020 foi uma das menores da última década

O comércio varejista terá a melhor contratação de trabalhadores temporários para o Natal desde 2013, de acordo com a previsão divulgada nesta sexta (24) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). No município de Ponta Grossa não deve ser diferente: o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa e Região (Sindilojas PG), José Loureiro, que é secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, também confirmou que, entre os últimos anos, 2021 deve ser o melhor na geração de vagas temporárias para o fim do ano.

Em âmbito nacional, Segundo o economista sênior da CNC, Fabio Bentes, as contratações no comércio vinham crescendo desde o final de 2016, lentamente, embora sem alcançar o ritmo observado em 2013 (115,5 mil), até que veio a pandemia no ano passado e as contratações despencaram de 91,6 mil trabalhadores, em 2019, para 68,3 mil, em 2020. Esse foi o menor número desde 2015 (67,4 mil). Para 2021, a expectativa é de mais de 94,2 mil vagas para atender o movimento sazonal de fim de ano. Fabio Bentes disse à Agência Brasil que caso a previsão seja confirmada, essa será a maior contratação de temporários desde 2013. A previsão é de que as vendas cresçam 3,8% no Natal. 

O economista explicou que mesmo quando a inflação estava baixa, bem como os juros, as vendas estavam mal porque a circulação estava baixa. Por isso, reiterou que é a circulação dos consumidores que tem ditado o ritmo de crescimento das vendas, não só para o Natal, mas nos últimos meses. Fabio Bentes argumentou que poderíamos ter um Natal com taxa de crescimento parecida com a de 2013, da ordem de 5%, mas isso não vai acontecer por conta da inflação e dos juros altos. “Mas, de qualquer forma, os 3,8% projetados são um crescimento razoável, na principal data comemorativa do setor”, disse.

Perspectiva é de alta nas vendas

Como Loureiro já relatou ao Portal aRede e Jornal da Manhã, o comércio foi um dos setores mais afetados pela pandemia em 2020, quando muitas demissões foram registradas. Os temporários do ano passado, explicou ele, foram mais para repor as vagas perdidas no decorrer do ano. Agora, com o avançar da vacinação e a redução dos números de mortes e contaminados pelo coronavírus, há a expectativa de uma maior circulação de pessoas nas lojas, o que, consequentemente, deverá resultar em alta nas vendas, inclusive com um impulso devido ao ‘represamento’ que houve no consumo nos últimos meses

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