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APP-Sindicato defende manifestação de professora

Em nenhum momento a professora pretendeu menosprezar a dor de milhares de famílias que, por não terem acesso à vacina

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Da Redação

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Em nenhum momento a professora pretendeu menosprezar a dor de milhares de famílias que, por não terem acesso à vacina

O Núcleo Sindical de Ponta Grossa da APP-Sindicato vem a público defender a manifestação da professora que se utilizou de um recurso cenográfico para fazer um protesto no último final de semana no momento em que tomou a vacina contra a covid-19, na Estação Arte.

Na compreensão da diretoria do Núcleo Sindical, em nenhum momento a professora pretendeu menosprezar a “dor de milhares de famílias que, por não terem acesso à vacina, perderam avós, pais, filhos, amigos e parentes, em casa ou em leito hospitalar, devido ao novo coronavírus”, como ficou registrado em matéria jornalística publicada no Portal A Rede, no dia 15 de junho de 2021.

A manifestação faz referência a uma frase do presidente da República, Jair Bolsonaro, em que o político coloca dúvidas sobre a eficácia do imunizante da empresa Pfizer/Biontec e alerta em tom pejorativo e de deboche que a imunização poderia ter efeitos colaterais. A frase foi dita no dia 18 de dezembro de 2020, quando o presidente respondia a críticas por não ter fechado contrato para a compra de vacinas.

Fazendo alusão à cláusula contratual de compra da vacina na qual o Estado deveria se responsabilizar por eventuais efeitos colaterais o presidente disse ““Lá no contrato da Pfizer, está bem claro nós (a Pfizer) não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se você virar um jacaré, é problema seu”.

Na opinião da direção do Núcleo Sindical, a utilização de uma fantasia em forma de cauda de jacaré é um protesto contra o negacionismo do presidente da República. É notório desde o início da pandemia que o presidente agiu de várias formas a atrapalhar as medidas de controle da doença por estados e municípios. Além disso, há uma coleção de frases de Jair Bolsonaro menosprezando a ciência, o uso de máscaras, o distanciamento social e colocando em xeque a eficácia das vacinas.

A CPI da pandemia no Senado Federal também revelou que o presidente Bolsonaro recusou várias ofertas do imunizante produzido pela Pfizer, além de recusar a compra de outras 160 milhões de doses da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, de São Paulo. O protesto jamais considerou atingir a família de qualquer pessoa que teve entre seus familiares vitimas da covid-19, pelo contrário, foi uma manifestação em tom bem humorado de crítica ao presidente. 

Com informações da Assessoria de Imprensa 

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