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Jovem autista de PG encanta com sua arte

Desenvolvimento das artes podem auxiliar o indivíduo com Transtorno do Espectro Autista a interagir com o meio social

Humberto e sua mãe Maurren
Humberto e sua mãe Maurren -

Da Redação

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Desenvolvimento das artes podem auxiliar o indivíduo com Transtorno do Espectro Autista a interagir com o meio social

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é mais comum do que a maioria das pessoas imagina, segundo um estudo realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças, 1 em cada 54 pessoas possui TEA.

Autistas encontram barreiras na interação social, por vários motivos, entre eles estão os problemas sensoriais, atraso de linguagem, dificuldades para usar formas de comunicação e de perceber sentimentos, gestos e faces humanas.

Indivíduos com TEA encontram na arte uma forma de comunicação. Dessa maneira, a arte é vista como uma aliada para a interação do autista com o ambiente escolar e familiar. Esse é o caso do jovem Humberto, de 18 anos e morador de Ponta Grossa que demonstra grande talento artístico. O jovem possui grau leve de autismo, isto ocorre quando a pessoa necessita de pouco suporte, tem dificuldades na comunicação, mas sem que isto limite sua interação social.

O diagnóstico de Humberto

Ainda bebê, sua mãe Maurren notou um comportamento diferenciado. “O Humberto demorou para falar, apesar de ter andado cedo. Também percebi que muitas vezes eu o chamava e ele não respondia” conta a mãe, que se dedica integralmente em cuidar do filho.

Apesar de alguns pediatras dizerem que era normal o atraso na fala, Humberto começou a apresentar outros sinais de TEA, até que foi diagnosticado e começou a ser acompanhado por um psicológico e uma professora para facilitar a compreensão acerca do comportamento autista.

Maurren esclarece a respeito da importância do diagnóstico por um profissional da saúde. “Dependendo do grau do autismo e a presença de deficiência intelectual torna parte das pessoas com TEA dependentes. Por isso, é necessário um diagnóstico correto e compatível para cada paciente, para assim conhecer a limitação imposta pelo transtorno”, explica Maurren.

O talento para a arte

Atualmente Humberto está no último ano do curso de técnico de informática da UEPG. Concluindo o curso de forma remota, por conta da pandemia do corona vírus. “Toda vida meu filho foi um bom aluno, com boas notas e um relacionamento ótimo com os professores, apesar da dificuldade de interagir com os colegas de classe”, diz Maurren. Humberto sonha em constituir família e se tornar um programador profissional.

Segundo Maurren, desde criança Humberto apresenta interesse pelo desenho. “Ele começou a rabiscar e logo percebi sua aptidão pela arte. Hoje ele já fez um curso de desenho para aperfeiçoar suas habilidades”. Além disso, o jovem possui muita facilidade para dublar personagens de desenho e é apaixonado pela arte cinematográfica, apreciando filmes sobre mitologia e Segunda Guerra Mundial.

Autismo não é doença!

Desmistificar alguns preconceitos sobre TEA é essencial para a inclusão de pessoas como o Humberto, e outros 70 milhões de indivíduos no mundo, que vivem uma vida saudável e normal, mesmo possuindo autismo.

Entender que o transtorno não é uma doença e que justamente por isso não tem uma cura, é também se conscientizar de que autistas possuem competência social e profissional. E que tornar o ambiente mais inclusivo para eles é fundamental para viabilizar o acesso à uma realidade igualitária. 

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