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Dom Sérgio fala da importância da Páscoa aos católicos

Dom Sérgio comentou sobre os três grandes sinais da Ressurreição de Jesus e a importância da Páscoa para a Igreja Católica.

Alguns equipamentos hospitalares estavam no altar em homenagem aos profissionais que se entregam dia a dia.
Alguns equipamentos hospitalares estavam no altar em homenagem aos profissionais que se entregam dia a dia. -

Da Redação

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Dom Sérgio comentou sobre os três grandes sinais da Ressurreição de Jesus e a importância da Páscoa para a Igreja Católica

Neste Domingo de Páscoa, comemorado pelos católicos novamente de maneira muito diferente, com grande maioria das famílias dentro de suas casas, o bispo de Ponta Grossa dom Sergio Arthur Braschi presidiu a celebração na Catedral Sant’Ana, às 11 horas, destacando, em sua homilia, os três grandes sinais da Ressurreição de Jesus. “Estamos celebrando esse dia maravilhoso porque se Jesus tivesse passado por este mundo, fazendo o bem, pregando como grande profeta, tivesse morrido na cruz, mas, se não tivesse ressuscitado, vã seria a nossa fé”, afirmou dom Sergio.

Ao enumerar os sinais da Ressurreição, o bispo citou o túmulo vazio, lembrando que o Santo Sepulcro é muito visitado em Jerusalém até hoje. “Milhões o visitam todos os anos. Pode parecer estranho porque ninguém visita um túmulo sem ninguém, sem parentes, sem amigos. Pode parecer não ter sentido, mas tem. Para os cristãos tem muito significado”, comentou, colocando como segundo grande sinal as marcas que ficaram nos lençóis deixados no túmulo de Jesus e encontrados por João e Pedro.

“Fazem referência às chagas, a carteira de identidade de Jesus, que, Ele mesmo mostra aos discípulos na Galileia. As chagas que nos redimiram. Quando chegarmos no céu, ao contemplar o Cristo que amamos face-a-face, Ele vai nos mostrar as cinco chagas. Nesse tempo de pandemia, quando muitos são tocados pela morte de entes queridos, com tanto sofrimento que continua acontecendo, temos que lembrar que o que vai salvar a Humanidade é a vida que brota das chagas de Jesus”.

Por fim, dom Sergio considerou cada cristão ‘o milagre moral da Igreja, que há dois mil anos transmite a fé no Cristo Ressuscitado’. Conforme o bispo, apesar de tanta perseguição, de tanta gente que combate, de tanta que não crê, “Cristo, a nossa Páscoa, ressuscitou realmente e quer que esse anúncio chegue a todos os povos. Estamos sentindo a morte tão de perto, mas temos que proclamar que o último capítulo não é a morte, é a vida”, enfatizou o bispo que, a exemplo de anos anteriores, celebrou o Tríduo Pascal na Catedral.

Os três momentos do Tríduo Pascal em todas as paróquias da Diocese de Ponta Grossa foram acompanhados de casa pelas famílias, devido à restrição de lotação nas igrejas. Pelas redes sociais, os católicos da Paróquia Nossa Senhora do Pilar, em Ponta Grossa, por exemplo, puderam acompanhar durante a Ceia do Senhor, na quinta-feira (1º), uma homenagem aos profissionais de saúde, “que se abaixam como Jesus, num verdadeiro lava pés, cuidando incansavelmente dos enfermos de Covid e dos familiares! Deus abençoe também as famílias dos enlutados, seja consolo e amparo e conceda o descanso e a paz do céu aos falecidos”, citou padre Clayton, referindo-se a alguns dos tantos mortos nesta pandemia: candidato ao Diaconato, Onival de Moraes; Rosalina Santos Miranda, Thiago e Nielle Weckerlin, e professor José Geraldo Machado. As fotografias de cada um deles estavam no altar, assim como instrumentos e equipamentos hospitalares.

Foi também à distância que muitos paroquianos da São Sebastião/Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Ponta Grossa, puderam participar, às 6 horas da Sexta-Feira Santa, do ‘Ofício das Trevas’, um conjunto de leituras, lamentações e cantos de salmos. Em cada Salmo cantado, apaga-se uma vela. Ao final, a igreja fica no escuro e o rosto de Cristo desfigurado é mostrado. As orações duram em torno de uma hora e sempre são realizadas dentro da igreja. Perto de 50 pessoas acompanharam presencialmente.

Na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Ponta Grossa, a vigília de Adoração Eucarística contou apenas com um religioso e agentes da Pastoral da Comunicação.  O momento lembrou os instantes em que os discípulos permaneceram em vigília com Cristo durante sua agonia no Monte das Oliveiras, antes da traição de Judas. A vigília iniciou às 22 horas da quinta-feira e terminou com a Via Sacra, às 8 horas da Sexta-Feira Santa, com música e reflexão. Houve transmissão em tempo real, com a câmera voltada ao sacrário o tempo todo.

Com informações da assessoria de imprensa. 

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