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Mandato Coletivo defende o isolamento social

Mandato Coletivo do PSOL apresentou formalmente uma representação para o Ministério Público
Mandato Coletivo do PSOL apresentou formalmente uma representação para o Ministério Público -

Da Redação

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O Mandato Coletivo do PSOL esclarece que o foco da prefeita Elizabeth deve ser garantir que as pessoas não morram em filas de espera na UTI, mas que também não morram de fome por não ter como conseguir seu sustento

O Mandato Coletivo do PSOL apresentou formalmente uma representação para o Ministério Público para que sejam tomadas as medidas cabíveis, diante do colapso do Sistema de Saúde de Ponta Grossa, causado pelo agravamento da pandemia da covid-19. 

João Luiz Stefaniak – advogado e co-vereador do Mandato Coletivo, diz que a representação foi um procedimento urgente e necessário. “A situação de Ponta Grossa exige que medidas mais efetivas sejam garantidas. Neste sentido, apontamos pela necessidade de um maior isolamento social”, afirma 

A co-vereadora do Mandato, Ana Paula de Melo, explica que não há outra saída enquanto não haver vacina para todos. “Ponta Grossa não tem condições de ter mais leitos, de comprar respiradores ou contratar mais médicos. Precisamos restringir a circulação de pessoas para que a taxa de contaminação baixe e isso não pode esperar”, declara.

Como solução para aqueles que vivem do comércio ou de atividades que não são consideradas essenciais, o Mandato Coletivo do PSOL deixa claro que o ideal é que cada pessoa que não consiga fazer home office e esteja em situação de vulnerabilidade social, tenha direito a uma renda mínima. “Nós do Mandato Coletivo aprovamos na Câmara Municipal de Ponta Grossa uma moção de sugestão legislativa, solicitando que a prefeita estude e institua um programa de renda mínima no município. Porque para as pessoas fazerem o lockdowm cabe a prefeitura garantir que a população tenha acesso à cesta básica e aos elementos básicos para sobrevivência. 

Segundo entendimento comum do Mandato Coletivo, esse deveria ser o foco da prefeita Elizabeth: garantir que as pessoas não morram em filas de espera na UTI, mas que também não morram de fome por não ter como conseguir seu sustento. Deve ser pensado em ambos os lados.

Sobre a gestão do mandato da prefeita Elizabeth, em relação ao planejamento da quarentena, o Mandato Coletivo do PSOL também acredita que é preciso escolher um lado. “Ou garantimos o lucro dos empresários ou a vida dos trabalhadores. A conta é simples: a maioria dos ponta-grossensses são trabalhadores que querem ficar em casa e se proteger do vírus. A prefeita precisa estar clara em relação a isso. Porém na coletiva de quinta-feira (11), ela disse que a situação é gravíssima, mas não deu nenhum direcionamento sobre qual solução tomar", finaliza Ana Paula. 

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