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Homem é condenado a 12 anos de prisão em PG

José Carlos Rocha Junior cumprirá penas pelos crimes de tentativas de homicídio triplamente qualificado e feminicídio

Sessão do Tribunal do Júri aconteceu nesta quinta-feira
Sessão do Tribunal do Júri aconteceu nesta quinta-feira -

Da Redação

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José Carlos Rocha Junior cumprirá penas pelos crimes de tentativas de homicídio triplamente qualificado e feminicídio

O Tribunal do Júri de Ponta Grossa condenou nesta quinta (11), o réu José Carlos Rocha Junior a cumprir a pena de 12 anos e dez meses de reclusão, em regime fechado, pelos crimes de tentativas de homicídio triplamente qualificado e feminicídio contra a vítima M.C.S. Ele ainda foi condenado pelo júri a pena de seis meses de detenção por embriaguez ao volante e seis meses de detenção por fraude processual.

Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público em 22 de maio de 2020, por volta das 8h, na via pública denominada Rua Watt, na região da Colônia Dona Luiza, em Ponta Grossa, o denunciado Jose Carlos conduzia o veículo automotor Fiat/Uno, de placa CYP-5952, com a capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool e de cocaína, quando tentou matar a vítima M.C.S., atropelando-a com o seu carro. Além disso, ele teria enforcado a mulher e realizado golpes contra a sua cabeça.

O crime foi cometido por motivo torpe (insignificante), pois, José Carlos cometeu a tentativa de homicídio devido à vítima, momentos antes das agressões, ter ignorado sua provocação, assediando-a sexualmente. Para os advogados Gustavo Madureira e Herculano Abreu Filho, que representam a M.C.S., a pena ainda não é justa.

Para Madureira, o crime foi “extremamente grave”, deixando sequelas na vítima, pois a mesma foi espancada e teve seu rosto desfigurado. Ainda, Jose teria quebrado o joelho da mulher e tentado enforca-la. Dessa forma, segundo Madureira, o réu merecia uma pena maior.

Advogado de defesa vai recorrer decisão

De acordo com o defensor do réu, advogado Julio Cesar Gonçalves, os jurados acabaram se equivocando em algumas situações, além de acreditar que a pena imposta pelo júri tenha sido “exacerbada”. “Muito pesada essa pena para uma tentativa de homicídio”, disse o advogado. Ele ainda parabenizou o trabalho do magistrado, pela explicação realizada aos jurados, entretanto “para os leigos, do ponto de vista da interpretação daquilo que aconteceu, por vezes eles acabam se perdendo”, explica Julio.

Questionado sobre se a defesa recorreria a sentença, o advogado confirmou que já foi feita uma solicitação na ata do Tribunal do Júri e que em cinco dias a apelação será feita. “Na nossa visão dos fatos, os jurados se equivocaram em algumas votações e foram contra àquilo que foi comprovado nos autos, especificamente falando do crime de tentativa de homicídio qualificado”, finalizou.

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