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Madero receberá áreas para investir mais R$ 25 mi em PG

Legislativo aprovou, em primeira discussão, a doação de áreas para um investimento do grupo na cidade

Grupo irá construir uma estação de tratamento de resíduos, com produção de adubo
Grupo irá construir uma estação de tratamento de resíduos, com produção de adubo -

Fernando Rogala

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Legislativo aprovou, em primeira discussão, a doação de áreas para um investimento do grupo na cidade. Aporte irá gerar 50 vagas de emprego

O Grupo Madero irá receber mais uma área na região dos Distrito Industrial de Ponta Grossa, onde realizará novos investimentos. Tratam-se de dois terrenos, que somados medem 24 mil metros quadrados, localizados próximos a um já recebido pela empresa, onde o Madero irá construir uma estação de tratamento de resíduos, onde haverá a produção de adubos orgânicos e haverá a compostagem. As doações foram aprovadas nesta segunda-feira (15) pela Câmara Municipal, em primeira discussão - ainda haverá uma segunda votação.

Conforme o projeto de lei, o Madero pretende investir, neste terreno, no mínimo R$ 25 milhões, e gerar, pelo menos, 50 vagas de emprego diretas. A empresa se comprometeu a ter uma área construída de 8,39 mil metros quadrados, e a iniciar as obras seis meses após a publicação da lei pelo executivo, em Diário Oficial, além de concluir esse aporte em dois anos. Caso esses dois últimos itens não sejam cumpridos, conforme a lei, o terreno doado será revertido automaticamente ao município.

Além do investimento, o Projeto de Lei também descreve que o Madero deverá assegurar o acesso do trabalhador adolescente à escola, bem como outros encargos em lei preconizados pelo Programa de Desenvolvimento Industrial de Ponta Grossa (Prodesi). Quanto às áreas doadas, uma tem 13,93 mil m², avaliada em R$ 836 mil; e outra de 10,09 mil m², que teve o preço orçado em R$ 605,8 mil, totalizando um valor de R$ 1,44 milhão do terreno. 

Entre as construções previstas neste investimento estão os pavilhões depósitos cobertos (8 mil m²), administração (110 m²), refeitório/vestiário (280 m²), serviços auxiliares (800 m²), depósito a céu aberto (1,8 mil m²), estacionamento (9 mil m²), reserva técnica para ampliação (8 mil m²) e outras (5 mil m²). 

Quando o projeto foi apresentado, no segundo semestre do ano passado, a empresa justificou que havia a necessidade desse novo investimento para dar apoio à fábrica, mais precisamente no âmbito ambiental, considerando o rápido desenvolvimento da empresa, que possui mais de 5 mil colaboradores e mais de 200 restaurantes espalhados pelo Brasil. “Trata-se de um projeto diferenciado, que tem seu viés voltado predominantemente para preservação ambiental e de sustentabilidade, por meio do qual a empresa fará o tratamento quase total dos resíduos orgânicos gerados em sua produção”, declarou a empresa.

Obras irão gerar 40 vagas

Com a compostagem desses resíduos sólidos orgânicos e líquidos industriais, a empresa produzirá adubos orgânicos de forma gradativa. No primeiro ano, a perspectiva é de produção de 550 toneladas, valor que sobe para 715 no segundo e chega a 1,2 mil toneladas no quarto ano. Neste momento final, a destinação desse produto será 65% o próprio Estado do Paraná e o restante outros estados. A fase inicial contempla um investimento imediato de R$ 6 milhões, com a geração de 40 vagas de emprego durante as obras de construção civil.

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