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MP recomenda que mercados fechem aos domingos

Município vai aguardar até início da próxima semana para verificar se o número de novos casos permanece sob controle

Prefeito pediu ao MPPR alguns dias para avaliar taxa de contágio na cidade
Prefeito pediu ao MPPR alguns dias para avaliar taxa de contágio na cidade -

Da Redação

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Município vai aguardar até início da próxima semana para verificar se o número de novos casos permanece sob controle

O prefeito Marcelo Rangel (PSDB) revelou na manhã desta sexta-feira (31) que recebeu uma recomendação do Ministério Público do Paraná (MPPR) para aumentar as restrições no comércio e em outros setores no que se refere à pandemia de covid-19. O objetivo do documento enviado pelo MPPR é reduzir a taxa de contágio pelo novo coronavírus na cidade e evitar o colapso na saúde pública.

A informação foi divulgada durante a apresentação do programa Nilson de Oliveira. “Eles estão trabalhando de maneira técnica focada na saúde, então a gente tem que respeitar a decisão da Justiça, tem que respeitar a recomendação”, argumentou o prefeito. “Estamos pedindo mais alguns dias para saber se realmente os números continuam em evolução e, se isso acontecer, a recomendação tem que ser acatada”, explica Rangel.

Ele não entrou em detalhes sobre quais seriam as recomendações do MPPR, mas garantiu aos ouvintes que haverá uma reunião nesta sexta para avaliar a mudança ou manutenção de bandeira na cidade. “Depende dos médicos, do que o COE [Comitê de Operações Emergenciais], vou trabalhar com determinação técnica”, reafirmou, lembrando que o município pode ficar com a bandeira laranja ou reduzir para a amarela.

“Certamente vamos respeitar a recomendação do MP, que fez alguns pedidos que também são técnicos com relação às restrições de comércio. Tomara que sábado e domingo sejam melhores que na semana passada, daí não vai ser necessário”, disse o prefeito.

Toque de recolher em análise

Renovado por mais uma semana, o decreto municipal 17.452/2020, que prevê o toque de recolher em Ponta Grossa, pode estar próximo do fim. Ao menos essa é a expectativa de Rangel, caso os números permaneçam sob controle nos próximos dias. “Se continuarmos estáveis, na sexta que vem, acaba o toque de recolher, a gente não quer isso pro resto da vida”, resumiu o chefe do Executivo.

O tucano também lembrou que a decisão vai depender dos números de casos que a cidade registrar nos próximos dias, além da avaliação sobre o atendimento de saúde e a taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Ponta Grossa e outras cidades que podem receber pacientes do município, como Curitiba, Campo Largo, Guarapuava e Telêmaco Borba.

Restrições levam em conta falta de leitos e medicamentos

A recomendação administrativa expedida pelo MPPR leva em conta a “falta de leitos e de medicamentos bem como a menor restrição possível à atividade econômica, ao mesmo tempo em que se objetiva a diminuição da circulação de pessoas”, informa a assessoria de imprensa do órgão. No documento enviado à Prefeitura, o MP cita o número de casos do Paraná e de Ponta Grossa, relacionado o avanço da doença às ações orientadas pela instituição.

O MPPR pede a proibição de cultos durante a semana, permitindo apenas a realização de um encontro aos domingos, com restrição de pessoas “levando-se em consideração as medidas restritivas anteriormente adotadas”, além do fechamento de praças e parques públicos. Além disso, o órgão do Judiciário pede o fechamento de supermercados aos domingos e o fechamento de estabelecimentos “em cujos alvarás conste a atividade principal como bares, podendo permanecer em sistema de delivery ou take away”.

Por fim, consta no documento que as grandes lojas de departamento “que possuem atuação em diversos ramos de atividade econômica sigam o rodízio de comércio escalonado, “vendendo apenas os produtos permitidos para aquele dia da semana”. A Prefeitura tem 48 horas para responder à recomendação e, segundo o MPPR, até as 9h50 o governo municipal não tinha oficializado a resposta.

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