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Potencial de consumo de PG atinge R$ 8,9 bi

Município cresceu 10 posições no ranking nacional e ultrapassou Cascavel e São José dos Pinhais no Paraná

Potencial de consumo aumentou em relação a 2019
Potencial de consumo aumentou em relação a 2019 -

Fernando Rogala

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Município cresceu 10 posições no ranking nacional e ultrapassou Cascavel e São José dos Pinhais no Paraná 

Ponta Grossa contraria a média nacional, e mesmo diante da maior crise das últimas décadas, ocasionada pelo novo coronavírus, registra um aumento no potencial de consumo para 2020. A informação é do estudo IPC Maps, realizado anualmente pela IPC Marketing Editora. O levantamento aponta que a soma da movimentação econômica no município deverá atingir a marca de R$ 8,91 bilhões neste ano, quase R$ 200 milhões acima dos R$ 8,72 bilhões projetados para 2019. Por motivos de comparação, por exemplo, o Brasil reduziu seu potencial de consumo de R$ 4,69 trilhões (2019) para R$ 4,46 tri em 2020, ou seja, uma perda superior a R$ 230 bilhões. Tal desempenho fez com que Ponta Grossa subisse no ranking nacional, e superasse duas cidades paranaenses, chegando à quarta posição estadual.

Como destaca Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing Editora, isso aconteceu porque o município elevou seu Índice de Potencial de Consumo, que correspondia a 0,186% do total do consumo nacional, e agora, em 2020, passa a representar 0,199%. “Apesar do cenário ruim previsto para 2020, Ponta Grossa teve o aumento nos valores de potencial de consumo. Era de 0,18% e agora de quase 0,2%: é um ganho significativo de participação. O fato de Ponta Grossa estar com um valor acima do ano passado é destaque, porque os valores nacionais estão abaixo”, avalia Pazzini.

No Paraná, Ponta Grossa superou Cascavel, que estava na quarta colocação e agora tem uma projeção de queda de aproximadamente R$ 900 milhões no potencial de consumo para 2020, de R$ 9,6 bilhões em 2019 para R$ 8,7 bilhões neste ano, reduzindo a participação nacional de 0,204% para 0,195%; e também superou São José dos Pinhais, que embora tenha ampliado o percentual de 0,187% para 0,193%, teve uma redução de R$ 8,8 para R$ 8,6 bilhões no seu potencial de consumo. Maringá, terceira colocada, registrou uma perda de R$ 15,6 bilhões para R$ 13,4 bilhões. Em âmbito nacional, Ponta Grossa escalou dez posições, da 78ª para a 68ª entre as cidades brasileiras com o maior potencial de consumo.

Questionado sobre os motivos que mantiveram Ponta Grossa acima das médias nacional e estadual, Pazzini ressalta uma das características econômicas do municipal. “Ponta Grossa é muito forte no âmbito industrial, que se destaca no Paraná. Mas tem uma grande participação do agronegócio. É um setor que, apesar das crises, consegue se manter em ascendência. Então, de repente, nesse momento Ponta Grossa está tendo um bom momento no agronegócio, associado à agroindústria, e aí acabou se beneficiando, e aí houve esse ganho”, informa.

Potencial cresce junto à classe ‘B’

O levantamento traz o detalhamento do consumo por classes sociais. De acordo com o estudo, houve um acréscimo de consumo entre as famílias enquadradas na Classe B, que são aquelas com a renda média mensal entre R$ 5,6 mil e R$ 11,2 mil. O estudo mostra que 42,9% do total de consumo da região (R$ 3,7 bilhões) está concentrado nesta faixa – no ano passado era R$ 3,13 bilhões; ou 36,5%. Na sequência aparece a classe C, com renda média entre R$ 1,7 mil e R$ 3 mil, que deverão movimentar R$ 3,1 bilhões em 2020 (ou 35,9% do total); no ano passado a classe C movimentou cerca de R$ 3,5 bilhões, correspondendo 41,4%. Entre as famílias da classe A (média de R$ 15 mil), está mantido o montante de R$ 1,26 bilhão, mesmo com uma redução no número de domicílios desta classe, de 3,2 mil para 2,5 mil. “Houve ganhos nos valores de consumo per capita por domicílio em 26%. Houve migração de domicílios para a Classe B, o que significa que ficaram na classe A os mais ricos”.

Imagem ilustrativa da imagem Potencial de consumo de PG atinge R$ 8,9 bi
 
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