Decreto vai flexibilizar horário do comércio em PG

Prefeito anunciou que objetivo da ampliação do horário do comércio é evitar aglomerações nas lojas

Desde que teve início a reabertura gradual do comércio de Ponta Grossa, com o funcionamento dos estabelecimentos de maneira escalonada, as lojas da cidade têm funcionado em horário reduzido, das 10h às 16h. Essa realidade deve mudar ainda nesta semana, de acordo com o prefeito Marcelo Rangel. A administração municipal vai ampliar o funcionamento do comércio para oito horas, permitindo que as lojas fiquem abertas por duas horas a mais do que atualmente.

Durante o programa Nilson de Oliveira, Rangel explicou que o principal objetivo é reduzir as aglomerações em determinadas lojas. Com mais horas disponíveis para fazer as compras, a tendência esperada pelo governo municipal é que o número de clientes dentro de cada estabelecimento caia com a ampliação no horário.

“Não estamos afrouxando medidas que possam colocar a cidade em risco, estamos melhorando medidas que já deram certo”, esclareceu o chefe do Executivo. Ele garantiu que as equipes da Prefeitura estudam melhorias no funcionamento do comércio há mais de duas semanas e a principal conclusão para melhorar o fluxo na cidade seria aumentar o horário de abertura das lojas. “Isso vai facilitar bastante nosso controle e não vai alterar em nada”, garante Rangel.

A expectativa é que o decreto com a nova medida seja publicado ainda nesta terça-feira (2) com provável aplicação já na quarta-feira (3). A publicação em Diário Oficial do Município deve estabelecer que, dentro da escala de setores autorizados a funcionarem em cada um dos dias, as lojas poderão abrir suas portas das 9h às 17h.

O prefeito também explicou que há outras situações em que ainda não há consenso e que se mostram desafios para as gestões municipais. “Temos que voltara a estudar com outros projetos e planejamentos, principalmente setores mais complicados do ponto devista sanitário, como é o caso das canchas esportivas”, argumenta Rangel. “É um problema bem sério e ainda não temos denominador comum entre especialistas nesse sentido”, complementou.