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Mercados têm alta no fluxo, mas não há desabastecimento

Apesar da alta, recomendação é que não haja ‘correria’, pelo fato de que não há, por hora, o risco da falta de produtos

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Fernando Rogala

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Apesar da alta, recomendação é que não haja ‘correria’, pelo fato de que não há, por hora, o risco da falta de produtos

O fluxo de clientes aumentou nos supermercados nos últimos dias em Ponta Grossa. O temor do anúncio de medidas mais drásticas por parte do governo, como a quarentena, fez com que houvesse uma correria para os estabelecimentos, aumentando o número de pessoas entre 10% e 20%, em média, na comparação com dias normais, segundo estimativa da presidente regional da Associação Paranaense de Supermercados (Apras) em Ponta Grossa, Lilian Cristiane Cataneo. Segundo ela, apesar de pessoas fazendo compras de grande volume de produtos, para várias semanas, ainda não há o risco do desabastecimento de produtos – a exceção fica com o álcool em gel, que está escasso em todos os estabelecimentos onde eles são encontrados. 

“O fluxo aumentou e as pessoas estão realmente comprando. Elas estão reforçando as compras com produtos de cesta básica, cuidados pessoas e materiais de limpeza, para fazer estoque. Porém, o que pedimos, é que as pessoas não se apavorem neste sentido. Porque o mercado é uma atividade essencial e vai continuar aberto”, ressalta Lilian Cataneo. Ela faz esse alerta não apenas pelo fato de que é desnecessário essa compra de grande volume de produtos, mas também pelo fato de que o grande fluxo de pessoas é propício à propagação do vírus, o que deve ser evitado, conforme regulamentações da OMS e decretos no país.

Além do fato de os supermercados não virem a fechar, caso haja um decreto anunciando o fechamento do comércio, Lilian ressalta que nenhum tipo de produto está em falta ou com estoque reduzido nos estabelecimentos da cidade. “Não há falta de mercadorias. O que pode acontecer é o fato de alguma gôndola estar mais vazia quando acontece o aumento do fluxo de vendas, e não se consegue fazer o abastecimento dessa gôndola conforme a demanda. Mas tem estoque de produtos e os fornecedores estão recebendo os pedidos, mesmo que por e-mail ou WhatsApp, e estão entregando normalmente”, reforça, lembrando que as indústrias estão produzindo normalmente.

Neste momento de desespero, mesmo ainda sem o risco da escassez de produtos específicos (posição reforçada em nota emitida pela Apras), para prevenir futuros desabastecimentos em função de uma correria aos mercados, um comunicado foi emitido pela Apras, informando que os comerciantes poderão limitar a quantidade de unidade por cliente para produtos em específico. “Para tentar manter o consumo consciente da população, [a Apras] está informando os seus associados da possibilidade de limitar a venda de alguns produtos quando necessário. Como se trata de uma causa justa, a prática está adequada conforme o artigo 39, inciso I, da lei 8.078 de 1990. A Associação recomenda que a iniciativa seja adotada quando o supermercadista perceber que o consumo exacerbado de uns acarrete a falta de alguns produtos para os outros”, dizia a nota.

Fluxo de clientes está normal no setor de combustíveis

Os postos de combustíveis registram movimento normal por enquanto, informa Helio Sacchi, presidente da Associação dos Operadores de Postos de Combustíveis de Ponta Grossa. Apesar da alteração no movimento do comércio, seja para menos nas lojas ou para mais nos mercados, nos últimos dias o fluxo de posto está dentro da média. Não há o registro de filas ou motoristas enchendo o tanque. Além disso, ele informou que não há o risco de desabastecimento e que também os postos não irão fechar, por serem serviços essenciais. Por outro lado, ele que é empresário (rede de postos Contorno), afirmou que nesta quarta-feira adotou uma medida de prevenção ao coronavírus: borrifar álcool 70% nas chaves dos veículos após o abastecimento.

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