Arrecadação federal atinge R$ 469 mi na região de PG | aRede
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Arrecadação federal atinge R$ 469 mi na região de PG

Alta nominal, sem o desconto da inflação de 2019, foi de 6%. Crescimento real foi de 1,8% na jurisdição de Ponta Grossa

 Jurisdição ficou à frente de Curitiba e Londrina e perdeu apenas para Cascavel e Maringá
Jurisdição ficou à frente de Curitiba e Londrina e perdeu apenas para Cascavel e Maringá -

João Guilherme Castro

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Alta nominal, sem o desconto da inflação de 2019, foi de 6%. Crescimento real foi de 1,8% na jurisdição de Ponta Grossa

Foram quase R$ 470 milhões arrecadados na jurisdição de Ponta Grossa (que agrega 64 cidades) em tributos fazendários e previdenciários no mês de janeiro de 2020. Sem considerar a inflação, o valor nominal é 6,1% maior que em janeiro de 2019, quando a arrecadação chegou a R$ 443 milhões. O aumento real, que considera o valor da inflação (que registrou 4,19% em 2019), chegou a 1,8% de arrecadação.

A Jurisdição de Ponta Grossa ficou à frente de Curitiba que registrou alta de 3,77% e Londrina que registrou queda de 2,46% no mesmo período. Maringá e Cascavel foram as que mais se destacaram com crescimento nominal de 13,54% e 6,96% respectivamente. 

Para o delegado da Demetrius de Moura Soares, que responde pela jurisdição de Ponta Grossa o crescimento no estado do Paraná foi puxado pela produção industrial, mas para a região a tendência é de que o crescimento foi liderado pelos mesmos setores dos anos anteriores. “O que a gente observa é que o comércio representa cerca de 50% da nossa arrecadação e vem seguido pela indústria de papel e celulose e depois pelo setor de transporte”, aponta. 

A 9° região fiscal (que agrega os estados de Paraná e Santa Catarina) registrou aumento de 7,93%, pouco acima do crescimento de Ponta Grossa. De acordo com o delegado o crescimento desta região fiscal foi impulsionado pelo Comércio exterior, por conta da alta nas alfândegas. O crescimento apresentado tanto na jurisdição de Ponta Grossa, quanto na 9° região fiscal, representa um retorno do crescimento, ainda que lento, da economia, como afirma Demetrius. 

A arrecadação no Brasil chegou a R$ 174,991 bilhões em janeiro. O crescimento real foi de 4,69% comparado com o mesmo período de 2019. No país a arrecadação de janeiro foi impactada pelo recolhimento atípico de R$ 2,8 bilhões de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)

Arrecadação fiscal no Brasil em janeiro bateu recorde

A Receita Federal também destacou o crescimento da arrecadação com o Imposto de Renda de Pessoa Física, que chegou a R$ 2,043 bilhões, representando crescimento real de 27,14%. Esse resultado decorre dos acréscimos reais nos itens Ganhos de Capital na Alienação de Bens, de 47,03%, e Ganhos Líquidos em Operações em Bolsa, de 207,18%. Outro destaque foi o Imposto sobre a Importação e Imposto sobre Produtos Industrializados que incide sobre importação de bens (IPI-Vinculado), com arrecadação de R$ 5,838 bilhões, representando crescimento real de 6,46% 

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