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Rio Verde não tem fiscalização e orientação para os banhistas

Frequentadores reclamam da falta de segurança, infraestrutura e orientação para os banhistas do balneário

Localizado na região de Uvaranas, nos finais de semana e feriados de fim de ano o fluxo de banhista é grande e as reclamações dos usuários de falta de segurança infraestrutura e orientação de placas de perigo em locais profundos também.
Localizado na região de Uvaranas, nos finais de semana e feriados de fim de ano o fluxo de banhista é grande e as reclamações dos usuários de falta de segurança infraestrutura e orientação de placas de perigo em locais profundos também. -

Da Redação

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Frequentadores reclamam da falta de segurança, infraestrutura e orientação para os banhistas do balneário

No fim de ano com a chegada do verão, aliado ao período de férias escolares e a alta temperatura climática, as famílias pontagrossenses, geralmente, como forma de lazer e recreação utilizam os balneários, rios, córregos, lagoas, represas para se refrescarem e divertirem. Nossa equipe do Jornal da Manhã e portal aRede foi até o balneário Rio Verde na tarde desta segunda-feira (30), um dos balneários mais utilizado pela população da cidade.

Localizado na região de Uvaranas, nos finais de semana e feriados de fim de ano o fluxo de banhista é grande e as reclamações dos usuários de falta de segurança infraestrutura e orientação de placas de perigo em locais profundos também.

 Famílias que frequentam o local reclamam de falta de segurança e a inexistência de placas de orientação para os banhistas. Locais com mais de dois metros de profundidade e pedras no fundo do rio é são uma característica natural do balneário e a principal causa de acidentes.

O Samu prestou atendimento na tarde de domingo (29) a um rapaz de 23 anos precisou ser levado até um hospital de Ponta Grossa depois de se machucar no balneário Rio Verde. Ele bateu a cabeça numa pedra ao entrar no rio e sofreu um corte profundo.

Brendon de Andrade Vaz em entrevista ao Jornal da Manhã e portal aRede revela que leva toda sua família para aproveitar o balneário e aponta algumas falhas de segurança para os banhistas e infraestrutura no local. “Nos frequentamos muito o balneário e a questão estrutural daqui esta precária, os banheiros não tem condições de usar e a falta de segurança nos incomoda. Nós trazemos as crianças para brincar na agua mas temos que ficar de olho pois não existe placas de alerta de perigo nas margens do rio. ”complementa.

 Em entrevista ao Jornal da Manhã e Portal aRede nesta, o capitão Renan Augusto Bortolassi de Oliveira, destacou ações preventivas para evitar tragédias. “A não adoção dos cuidados necessários com a segurança eleva consideravelmente o número de afogamento. Caso se depare com uma situação de afogamento, ofereça algo flutuante para a vítima, não entre na água e ligue 193. ”complementa.

Dados repassados pelo Corpo de Bombeiros revelam que nos 39 municípios atendidos pelo 2º Grupamento de Bombeiros (2º GB) do Paraná registraram 11 mortes por afogamento neste ano. Ponta Grossa registrou 7 ocorrências de afogamento que resultou 4 óbitos no período do início de novembro ao final de dezembro de 2019, com 36.3% do número total de óbitos.

Falta de sinalização e orientação para os banhistas

Questionado pela nossa redação O Corpo de Bombeiros revela que não há postos de Guarda Vidas dos Bombeiros nos balneários da região. E reforça as orientações para locais onde não existe aparatos de segurança aos banhistas.
De forma geral, poucas atitudes preventivas são colocadas em prática, a providência é tomada apenas depois que os afogamentos acontecem. Uma atuação pró-ativa é a solução mais eficaz para o problema. Muito se discute sobre culpados e responsáveis, porém, isso é tardio e sem efeito.

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