UEPG tem papel relevante para o desenvolvimento de PG

Reitor destaca que o Campus de Uvaranas auxilia no desenvolvimento econômico da região e que investir na segurança pode valorizar o entorno da universidade

Há um ano à frente da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), o reitor Miguel Sanches Neto apresenta as principais perspectivas da universidade no cenário princesino. O reitor apresentou esses resultados do primeiro ano de mandato durante uma live no portal aRede, que aconteceu na última quarta-feira (11).

Em sua fala, Sanches Neto demonstra ter como objetivo trazer provas concretas de que a comunidade acadêmica tem grande relevância no cenário socioeconômico e de desenvolvimento industrial de Ponta Grossa.

JM: Qual a importância do campus de Uvaranas para o crescimento deste bairro?

Reitor: Não constam em estatísticas oficiais o desenvolvimento de Uvaranas relacionado ao investimento recebido pela universidade, de dinheiro federal. Nesse momento se fala de corte de bolsas de mestrado e doutorado, valor relativo a R$ 22 milhões em 4 anos. Isso é um impacto, porque é um dinheiro vindo de Brasília, recebido pelos alunos que gastam aqui, no bairro de Uvaranas, porque eles alugam casa, logo consumem. É só ver os estabelecimentos que cresceram por lá. Do Hospital Universitário (HU) especificamente vem um valor perto de R$ 2 milhões, que é do salário dos servidores da Secretaria de Estado da Saúde, apesar deste orçamento constar em Curitiba, essas pessoas consomem em Uvaranas. Com essas verbas totalizamos R$ 24 milhões. Ainda do Governo Federal nós temos residentes médicos e multiprofissionais de todo o país, característica que gera R$ 500 mil em bolsas, mensalmente. Isso fez com que a Uvaranas tivesse todo esse crescimento. 

JM: E o Hospital Universitário (HU)?

Reitor: Do Hospital Universitário (HU) especificamente tem um valor perto de R$ 2 milhões, que é do salário dos servidores da Secretaria de Estado da Saúde, que o orçamento consta em Curitiba, mas são pessoas que consomem ali em Uvaranas, então totaliza R$ 24 milhões. Ainda do Governo Federal nós temos residentes médicos e multiprofissionais de todo o país e isso gera R$ 500 mil de bolsas mensalmente. Isso fez com que a Uvaranas tivesse todo esse crescimento. Tire as bolsas federais para ver o que poderia acontecer. As pessoas vêm para cá contando com essas bolsas e consomem aqui. 

JM: De qual forma a UEPG contribui para o desenvolvimento de Ponta Grossa?

Reitor: Com a melhoria da iluminação e da segurança nas regiões em que a UEPG  tem Campus ou prédio, os imóveis da região também vão ser valorizados. Esses condomínios que surgem ao redor da universidade só estão ali, porque a UEPG está ali, e por isso tem gente interessada em comprar ou alugar. Então pode-se dizer que a UEPG é uma espécie de Centro Cívico do bairro de Uvaranas, em torno do qual se organizam todas as comunidades. Agora com a base da Polícia Militar, os Boletins de Ocorrência podem ser registrados lá, servindo como referência para aquela região.

JM: Este crescimento socioeconômico do Município traz quais vantagens para a UEPG?

Reitor: Isso é muito importante, pois como estamos nos tornando uma cidade muito industrial, a gente cria parcerias com inúmeras empresas. Como por exemplo a DAF. Nós criamos um cargo que é só faz trataivas com o setor produtivo. O professor Miguel Arcanjo Freitas, é o responsável por esta área e está lá para fazer essa ponte. A cidade nos desafia a descobrir qual a forma que podemos ser parceiros nesse novo momento da indústria em Ponta Grossa. Nós conseguimos dar algumas respostas de imediato, como por exemplo: nós criamos 10 bolsas com recursos próprios só para alunos que queiram trabalhar com inovação para a área industrial. E vamos criar a incubadora, num primeiro momento para alunos, os pré-incubados, e depois para startaups com egressos da UEPG para ter uma relação direta com a universidade.