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Milla diz que contrato com Sanepar deve ser discutido com responsabilidade

Presidente da Câmara destacou crescimento da cidade e afirmou que situação não é mais "política", mas sim de necessidade imediata

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Afonso Verner

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Presidente da Câmara destacou crescimento da cidade e afirmou que situação não é mais "política", mas sim de necessidade imediata

O presidente da Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG), Daniel Milla (PV), demonstrou preocupação com o abastecimento de água potável na cidade. Ao ser questionado sobre a reunião que a Companhia Paranaense de Saneamento (Sanepar) convocou com os vereadores, agendada para o próximo dia 4 de setembro, Milla destacou que a situação precisa ser discutida "com muita responsabilidade".

A nova proposta da empresa é firmar um novo contrato com o município, desta vez um contrato de programa, com investimento de R$ 422 milhões em 30 anos - o vínculo atual vence em 2026. Ao ser questionado sobre o caso, Milla destacou a complexidade da situação. "Minha preocupação é com o abastecimento de água. Por um lado temos a população insatisfeita, por outro temos a Sanepar dizendo que não tem mais previsão de investimentos consideráveis já que o contrato está acabando", disse Milla. 

Milla se refere ao fato de que, diante do fim do iminente do contrato, a Sanepar não teria mais condições de realizar investimentos consideráveis no município - essa informação foi confirmada pela gerente geral da empresa na região sudeste, Jeanne Cristine Schmidt. "A Sanepar até está ampliando as redes, mas não estamos mais conseguindo tratar a quantidade de água necessária para a cidade", ressaltou Milla. 

Na visão do vereador, a preocupação é agora é evitar que Ponta Grossa tenha a possibilidade de passar por um racionamento de água nos próximos anos. "É isso que me preocupa [possibilidade de racionamento]. Tenho temor de que isso aconteça se não conseguirmos debater e aprovar um contrato de saneamento para a cidade", destacou o presidente do Legislativo. 

Na visão do presidente Daniel Milla, a Câmara "deve participar do debate". "Temos que discutir isso de forma fundamentada esse novo contrato, vamos ter que conversar com a sociedade e ver qual é o caminho a ser adotado", avaliou o vereador. Tentativas de renovação do atual contrato entre Sanepar e Prefeitura já foram rejeitadas pelo Legislativo Municipal nos anos anteriores. 

Tema ganha relevância

Para Milla, o tema já não se trata mais de uma mera decisão política. "Essa discussão está ligada ao abastecimento de água potável para a população. Isso é muito sério e deve ser tratado com cuidado e responsabilidade pelas partes envolvidas", contou o vereador. Milla lembra que o município cresceu consideravelmente nos últimos anos e, desta forma, a responsabilidade sobre o tema também aumentou.

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