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Reforma da Previdência vai aquecer setor da construção

Aprovação da reforma deve trazer investimentos para o mercado brasileiro e fortalecer o setor

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Lucas Matos

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A Reforma da Previdência começou a ser discutida no Senado na segunda-feira (12). A proposta que altera as regras para pensões e aposentadorias é uma das principais pautas do Governo Federal e deverá ser votada em primeiro turno na próxima segunda-feira (19). A expectativa é que a aprovação da medida aumente o nível de confiança dos investidores e aqueça o mercado de uma forma geral. 

Um dos setores que deve ser beneficiado com a aprovação da medida é o da construção civil. Pelo menos é a expectativa do presidente da Associação dos Construtores do Paraná em Ponta Grossa (APC), Gabriel Stallbaum. O presidente da associação acredita que a maior segurança para investimentos no mercado brasileiro pode aumentar a geração de emprego e facilitar o acesso a casa própria, aumentando a demanda das construtoras. 

Gabriel destaca que a reforma tornará o país mais atrativo para os investimentos estrangeiros e que isso criará toda uma cadeia para o crescimento da economia. “Se aumentar a vinda de capital para o Brasil, aumenta o número de empregos e a circulação de dinheiro no país, seria um cenário muito bom. Aumentando o número de pessoas com renda fixa fica mais fácil para se obter um financiamento e o acesso à casa própria”, explica Stallbaum. 

Atualmente um dos principais empecilhos para o mercado da construção civil tem sido a dificuldade dos clientes em obter financiamentos. As principais linhas de crédito imobiliário do país, como o Minha Casa Minha Vida, são vinculadas à renda fixa. No cenário atual, com os altos índices de desemprego, muitas pessoas tem procurado rendas alternativas, que não comprovam renda junto aos bancos. 

O presidente da ACP afirma que a procura pela casa própria se mantém alta, mas que esbarra nas condições para a obtenção de crédito. “Existe muito interesse na aquisição da casa própria, complica no financiamento. Muitos financiamentos exigem a comprovação ou você pode comprometer no máximo 30% da renda. Com mais acesso a renda fixa mais pessoas conseguirão esses financiamentos”, conclui Stallbaum.

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