Estudantes de PG são finalistas em Olimpíada  | aRede
PUBLICIDADE

Estudantes de PG são finalistas em Olimpíada 

São os únicos do Paraná, entre equipes de escolas públicas e particulares, a chegar à final da 11ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil

A Olimpíada é voltada a estudantes de escolas públicas e particulares de todo país
A Olimpíada é voltada a estudantes de escolas públicas e particulares de todo país -

Agência Estadual de Notícias

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

São os únicos do Paraná, entre equipes de escolas públicas e particulares, a chegar à final da 11ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil

Uma equipe formada por três estudantes e um professor de História da Escola Estadual Jesus Divino Operário, em Ponta Grossa, é a única do Paraná, entre equipes de escolas públicas e particulares, a chegar à final da 11ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). Organizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a competição contou com cerca de 18 mil equipes em sua fase inicial, sendo que apenas 314 foram classificadas para a finalíssima. 

A Olimpíada é voltada a estudantes de escolas públicas e particulares de todo o Brasil. A exigência é que as equipes sejam formadas por três alunos, do 8° ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, além de um professor de História. Não há limite de equipes por escola e os integrantes do grupo não precisam estar todos na mesma série. 

O professor Dones Claudio Janz Junior, que leciona História no Jesus Divino Operário, conta que convidou os estudantes por conta do perfil e do desempenho na disciplina. Os alunos, que estão no 9° ano, são Mirella Clausen, Nycolle Ribeiro Meira e Gabriel Henrique Orchanheski. O docente ressalta que a chegada da equipe à final da competição é fruto de trabalho duro e paciência, já que a participação na Olimpíada exigiu bastante estudo no contra turno escolar e um verdadeiro trabalho em equipe. O entrosamento entre os três, com a orientação de Janz Junior, deu tão certo que eles conseguiram superar muitos concorrentes que já estão no Ensino Médio.

“Essa é uma vitória do ensino público paranaense e brasileiro. Quando o trabalho é feito coletivamente, com apoio e reconhecimento, chega-se a resultados como esse. É um sentimento de alegria, de valorização do coletivo. Isso mostra o quanto a escola pública de qualidade precisa ser valorizada”, afirma o professor.

Professor exemplo e aluno veterano

A finalista Nycolle Ribeiro Meira afirma que sempre gostou de História, mas passou a se interessar ainda mais pela matéria após ter aulas com Janz Junior. Segundo ela, muito porque o professor não fica preso ao tradicional esquema de 'quadro e giz', estimulando também o aprendizado por meio de filmes, fotografias e trabalhos em grupo.

A estudante, que diz ter vencido a timidez para poder participar da Olimpíada, deixa um recado para colegas que ainda possam ter receio de participar de uma competição nacional. “Quando tiver uma oportunidade como essa, não perca. Muitas vezes pensamos que não somos capazes, mas se nos esforçarmos, corrermos atrás e tivermos fé, a gente consegue”.

No mesmo sentido, o colega de Nycolle na equipe, Gabriel Henrique Orchanheski diz que, enquanto estudante, é preciso deixar o nervosismo de lado e buscar oportunidades, a fim de se superar.

“Nos dedicamos durante alguns meses à Olimpíada, então foi merecedor chegarmos à final. Vamos dar nosso melhor”, diz o adolescente, que já é veterano em eventos do gênero.

O estudante é um exemplo de que é possível gostar e se sair bem tanto na área das Humanas quanto na das Exatas, pois já participou de diversas competições regionais de Matemática.

Metodologia

Até o momento, a Olimpíada contou com seis etapas online, de caráter eliminatório. A final, que será em Campinas (SP), de 16 a 18 de agosto, vai ser a única presencial. Engana-se, porém, quem pensa que por se tratar de uma prova online as questões fossem fáceis, com respostas capazes de serem encontradas em qualquer buscador.

Nycolle explica que cada vez que abria uma fase, a Unicamp publicava, em um portal próprio da competição, o material que serviria de base para responder às perguntas da etapa. Poderia ser um texto, imagens e até músicas, que deveriam ser interpretados. Cada questão era composta por quatro afirmativas, mas nenhuma estava completamente errada e havia, entretanto, respostas que valiam mais pontos que outras. Segundo a aluna, eram questões muito complexas, quase impossível de encontrar algo sobre na Internet. Por terem sido a primeira de escola pública do Estado e a única, entre públicas e particulares –a chegar à final, a equipe terá sua viagem custeada pela Unicamp, organizadora do evento.

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE