Caminhoneiro é condenado a 16 anos de prisão
<b style="font-family: "Titillium Lt"; color: rgb(0, 0, 0);">Julgamento aguardado há cinco anos, aconteceu nessa quinta-feira (25) no Fórum de Ponta Grossa. Sentença foi proferida a noite pelo juiz Luis Carlos Fortes Bittencourt</b>
Publicado: 25/04/2019, 20:23
Julgamento aguardado há cinco anos, aconteceu nessa quinta-feira (25) no Fórum de Ponta Grossa. Sentença foi proferida a noite pelo juiz Luis Carlos Fortes Bittencourt
O caminhoneiro Rafael Conrado foi condenado a 16 anos de prisão pela morte de cinco pessoas da mesma família em agosto de 2014. A sessão presidida pelo juiz Luis Carlos Fortes Bittencourt teve duração de 10 horas e foi realizada no Fórum de Vila Oficinas.
No dia do acidente Rafael Conrado dirigia um caminhão bitrem carregado de farelo de soja que perdeu o controle da direção, invadiu a pista contrária e atingiu o veículo Citroen C3 onde estavam Clayre Suelen Machado Madureira (31 anos), Eduardo Gomes Madureira (06 anos), Maria Sirley Machado (62 anos), Leonidas Machado (63 anos) e Gabriele Machado Scheifer (11 anos), levando ao óbito todos os ocupantes do veículo.
Após o acidente o caminhoneiro fugiu do local do acidente e foi preso no Pronto Socorro Municipal onde o teste de etilômetro apontou a presença de 0,44 miligramas de álcool por litro de ar expelido.
Alessandra Scheifer, membro da família alerta que a condenação de Rafael é um alívio e uma forma de conscientização para outras pessoas que bebem e dirigem. “Eu tinha fé que ele ia ser condenado e pagar pelo que fez, e que isso conscientize outras pessoas. A decisão alivia o coração da gente que estava tão apertado”, diz Scheifer.
Segundo Angelo Pilatti Junior, advogado da família a sentença é o fim de um drama familiar. “Depois de quase seis anos de angústia para a família das vítimas nós tivemos um jure bastante polêmico. Com essa prisão preventiva a família saiu mais aliviada e consolada”, diz Pilatti.
O advogado de defesa do réu Renato Tauille Filho, comenta que vai “recorrer da decisão no Tribuna de Justiça por conter laudos e testemunhas dizendo que a responsabilidade do caso das cinco mortes não é do caminhoneiro”.
Após a condenação Rafael Conrado não se pronunciou e foi levado para a 13ª SDP. O réu foi defendido pelo advogado Renato Tauille Filho. Na acusação, estavam os advogados Fernando Madureira e Angelo Pilatti Junior e o Ministério Público foi representado pela promotora Fernanda Basso Silvério.