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O futuro das ferrovias de PG com o fim da Malha Sul

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Ponta Grossa vive incertezas sobre o futuro de suas ferroviais, por conta do fim do contrato de concessão da Malha Sul, prevista para 2027. Assim como a nova concessão das rodovias federais e estaduais com pedágios, o Governo do Paraná cogita conduzir a licitação por meio de um leilão na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.

O contrato com a Rumo Logística vence em 2027. O Governo Federal, no entanto, estuda prorrogar a concessão em vez de fazer uma nova licitação. A viabilidade do negócio é analisada pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), que deverá debater a proposta em audiências públicas antes de enviá-la para o Tribunal de Contas da União (TCU).

Ponta Grossa tem um dos maiores entroncamentos rodoviários da região Sul do País, mas o impulsionamento socioeconômico tem como principal gatilho os trilhos dos trens. O final do século XIX e início do século XX marcou a chegada dos trilhos da ferrovia em Ponta Grossa. Duas estações foram construídas para servir de terminal ferroviário. A primeira, conhecida como Estação Paraná foi inaugurada em 1894. Servia de ponto terminal da Estrada de Ferro Paraná, fazendo a ligação Paranaguá-Curitiba e Ponta Grossa.

Entre 1899 e 1900 foi construída a segunda estação, conhecida como Estação São Paulo–Rio Grande, para atender a demanda de movimentação de trens e de carga e de passageiros dos trilhos da Estrada de Ferro São Paulo–Rio Grande que alcançaram a cidade. O encontro das duas estradas de ferro fez de Ponta Grossa um importante entroncamento ferroviário e marcou um período de crescimento econômico da região. 

É certo que o Paraná vive um momento decisivo para definir projetos que ampliem e aumentem a eficiência de sua malha ferroviária, fator considerado fundamental para acompanhar o constante crescimento do setor produtivo do Estado. Essa foi uma das principais conclusões de uma reunião que a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), por meio de seu Conselho Temático de Infraestrutura,

Para a entidade e representantes de usuários das ferrovias que participaram do encontro, parte da solução dos problemas atuais passa por investimentos e melhorias no modelo de concessão da chamada Malha Sul, que liga principalmente as regiões Norte e Noroeste do Estado ao Porto de Paranaguá, cujo contrato se encerra em 2027.

Investimentos no modal ferroviário estão entre as principais prioridades da nova versão do Plano Estadual de Logística em Transporte (PELT 2035), que foi revisado neste ano. Ponta Grossa, por contar com o maior entroncamento ferroviário do Sul do Brasil, deverá concentrar as discussões sobre melhorias e novos investimentos no modal, especialmente no próximo ano, quando ocorrerão os estudos de prorrogação da Malha Sul, cuja concessão é responsável pela Rumo. 

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