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Juiz define fiança para motorista que atropelou motoboy em Curitiba

Além da fiança, foram definidas algumas medidas cautelares, como a proibição de manter contato com as testemunhas do inquérito policial e a suspensão da habilitação para dirigir

Além da fiança, foram definidas algumas medidas cautelares, como a proibição de manter contato com as testemunhas do inquérito policial e a suspensão da habilitação para dirigir
Além da fiança, foram definidas algumas medidas cautelares, como a proibição de manter contato com as testemunhas do inquérito policial e a suspensão da habilitação para dirigir -

Da Redação

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Além da fiança, foram definidas algumas medidas cautelares, como a proibição de manter contato com as testemunhas do inquérito policial e a suspensão da habilitação para dirigir

O juiz Daniel R. Surdi de Avelar, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, revogou nesta segunda-feira (21) a prisão preventiva de Cassiane Aparecida Araujo Aires. Ele ainda determinou que a soltura só será possível após o pagamento de fiança no valor de 45 salários mínimos nacionais.

Na decisão, o juiz explica que “houve uma mudança do panorama que inicialmente autorizava a decretação da prisão preventiva”, já que a investigada se apresentou voluntariamente à Delegacia de Trânsito de Curitiba (Dedetran) e entregou seu telefone celular, além do veículo envolvido no atropelamento.

No entanto, foram definidas algumas medidas cautelares, além da fiança, como a proibição de manter contato com as testemunhas do inquérito policial e a suspensão da habilitação para dirigir. A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) deve ser entregue em cartório, no prazo de 24h.

Em nota, a defesa de Cassiane afirma que deve recorrer para que a fiança seja abolida ou substituída por outra obrigação, já que o valor é alto para as condições financeiras da motorista. Leia na íntegra:

“A defesa de Cassiane Aparecida Araújo Aires, informa que a Justiça acatou o pedido de liberdade da defesa, arbitrando fiança.

Pelo valor alto do arbitramento e falta de condições financeiras de Cassiane, a defesa ingressou com pedido para ser abolida a exigência ou substituída por outra obrigação, com expedição de alvará de soltura. É a nota.

Curitiba, 21/6/2021.

Thaise Mattar Assad

Jean Paulo Pereira

Florentino Rocha Conde    

Advogados”

Entenda

Cassiane foi presa preventivamente na quinta-feira (17), suspeita de ter atropelado e ferido gravemente o motoboy Mozart Martins, de 32 anos, no sábado (12), no cruzamento da rua Nunes Machado com a Av. Sete de Setembro, no bairro Rebouças, em Curitiba. Um vídeo divulgado pela Banda B mostra o exato momento em que o trabalhador é lançado para o alto após ser atropelado.

A suspeita se apresentou à delegacia apenas 5 dias depois do acidente com o motoboy. No local, ela permaneceu em silêncio. Cassiane pode responder por até 3 crimes: tentativa de homicídio, omissão de socorro e fuga do local do acidente.

Segundo testemunhas, ela dirigia em alta velocidade antes de bater no motoboy. Além disso, estava sob efeito de bebida alcoólica. O Ministério Público do Paraná (MPPR) se posicionou contrário à liberdade dela neste sábado (19).

As informações são da Banda B

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