'Vida normal': A realidade de paranaenses no exterior

Paranaenses que vivem no exterior relatam uma realidade completamente diferente do Brasil. Do lado de lá, jovens já estão sendo vacinados e não há registro de mortes por covid-19 desde outubro do ano passado.

Enquanto os paranaenses não conseguem ter uma ideia de quando poderão ir a um show ou sentar em uma mesa de bar com dezenas de amigos, o casal Leandro e Camila Coelho, de 39 e 28 anos, leva uma vida praticamente livre da covid-19 em Melbourne, na Austrália. Pelo menos por enquanto, o coronavírus é coisa do passado no país da Oceania, que não registra uma morte desde outubro de 2020.

E a comparação também é pesada para os brasileiros quando se pensa nos Estados Unidos. No Paraná, quem tem menos de 60 anos, sonha em se vacinar, mas não tem a menor ideia de quando.  Já o engenheiro eletrônico Hugo Magalhães, de 45 anos, procurou um centro de vacinação há algumas semanas e recebeu a primeira dose da Pfizer em terras Yankees. Hugo não enfrentou filas e contou que em Greensburg, na Carolina do Norte, o imunizante está disponível a todos os moradores, que aliás nem precisam comprovar residência para receber a picada que salva.

A Banda B recebeu estes dois relatos e de outros curitibanos que vivem no exterior e estão em uma realidade quase que paralela na comparação com o caos vivido no Brasil, que ontem registrou nada mais nada menos que quatro mil mortes em 24 horas.

Austrália livre

A Austrália é exemplo no combate ao coronavírus, com média de menos de dez casos por semana e nenhuma morte desde outubro de 2020. Com isso, 2021 começou com praticamente tudo liberado e como se a covid-19 já estivesse superada. Mas não foi tão simples assim, deu trabalho se tornar um exemplo para o resto do mundo e o casal curitibano, Leandro e Camila Coelho, viu isso de perto.

“Depois de oito meses de um lockdown muito restrito aqui em Melbourne, hoje a nossa vida é praticamente normal. A restrição é usar máscara no transporte coletivo e UBER, Eventos e festas estão todas normais, mas foi muito difícil chegar a isso”, contou Camila.

Leia os depoimentos na íntegra na Banda B.