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PR adota medidas para frear variante mais contagiosa

Todos os casos confirmados são importados de pessoas que vieram de Manaus para o estado em janeiro

Saúde vem trabalhando para mitigar problemas causados pela nova variante do coronavírus
Saúde vem trabalhando para mitigar problemas causados pela nova variante do coronavírus -

Dhiego Tchmolo

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Todos os casos confirmados são importados de pessoas que vieram de Manaus para o estado em janeiro

No final da tarde da última terça-feira (16), a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), foi comunicada pela Fiocruz/RJ sobre cinco pessoas contaminadas com a variante brasileira do coronavírus (P1). As informações apontam que todos os casos são de pessoas que vieram de Manaus para serem tratadas no Paraná. Quatro foram diagnosticadas em Curitiba e um em Campo Largo. Todos já foram atendidos, passaram pelo período de isolamento e se encontram em bom estado de saúde.

O perfil dos contaminados consta com um homem de 47 anos que veio da capital do Amazonas no dia 17 de janeiro e já voltou para a cidade; uma mulher de 73 anos que chegou ao estado no mesmo dia e segue em Curitiba para investigar outros problemas de saúde; um homem de 68 anos, que desembarcou também no dia 17 e segue sendo acompanhado; uma mulher de 56 anos que, assim como os outros, chegou de voo comercial, mas neste caso foi no dia 21 e está em acompanhamento; além de um homem de 22 anos, que chegou dia 18 e foi atendido no Hospital do Rocio em Campo Largo.

Há 70 casos em análise pela Sesa, sendo que 28 já foram enviadas a Fiocruz, que confirmou os cinco casos com a nova cepa. No total, 13 estados brasileiros já apresentaram esta variante da Covid-19. Dentro de todo esse contexto, a Saúde do Paraná informou às secretariais municipais e instituições da área para tomar as medidas preventivas, além de rastrear possíveis novos infectados.

Como se tratam de casos em cidades vizinha a Ponta Grossa, tanto a Fundação Municipal de Saúde quanto a 3ª Regional de Saúde já adotam medidas que são alinhadas a Sesa. Ainda em janeiro, o Estado já havia enviado uma nota orientativa para prevenir a disseminação das cepas. Entre um dos tópicos estava que “mediante a identificação da nova variante em Manaus, pessoas procedentes daquela capital nos últimos 14 dias deverão realizar quarentena de 14 dias’.

“Não há evidências de que os serviços de saúde, em especial os hospitalares, tenham que se readequar ou mudar seus processos de trabalho e de intervenção assistencial aos pacientes frente às novas cepas, considerando a inevitabilidade do surgimento delas. Isso tem acontecido com os diversos vírus ao longo do tempo”, destacou ao Portal aRede e Jornal da Manhã, no dia 2, o chefe da 3ª Regional, Robson Xavier.

Chegada de nova cepa necessita do reforço de medidas

O secretário de Saúde, Beto Preto, falou sobre a necessidade de reforçar as medidas de proteção contra o novo coronavírus. “Reafirmo, com a chegada da variante ao Paraná, é fundamental que as pessoas continuem com as medidas de cuidado, etiqueta respiratória, higienização das mãos. Mas principalmente, evitem aglomerações, pois esta nova cepa se mostrou ainda mais transmissível”, citou o secretário. “O Lacen e a Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde vêm fazendo um trabalho grandioso, seguindo os padrões implantados pelo Ministério da Saúde e pelo COE Paraná, e já estabelecidos em notas técnicas”, afirma. Novas medidas devem ser anunciadas nos próximos dias.

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