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Gilmar Mendes diz que Lava Jato apoiou eleição de Bolsonaro

Entrevista de ministro do STF aponta, também, que Operação agiu para prender Lula e quis “perturbar” país na gestão de Michel Temer

Ministro aponta que cada caso da Lava Jato será analisado individualmente
Ministro aponta que cada caso da Lava Jato será analisado individualmente -

Dhiego Tchmolo

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Entrevista de ministro do STF aponta, também, que Operação agiu para prender Lula e quis “perturbar” país na gestão de Michel Temer

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, concedeu uma entrevista à BBC News Brasil nesta segunda-feira (15) e fez várias afirmações sobre a Operação Lava Jato. O magistrado citou que entre as ações tomadas pela força-tarefa de Curitiba estavam o apoio a eleição do atual presidente Jair Bolsonaro e queria interferir no resultado das eleições de 2018.

Mendes também apontou que a Lava Jato quis “perturbar o país” durante a gestão do ex-presidente Michel Temer, além de citar que Sergio Federal, enquanto juiz federal, agiu de forma que “não condiz” na relação esperada entre o cargo que ocupava e o Ministério Público durante a investigação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ministro apontou que, na sequências dos fatos, a Operação atuou para prender Lula, chamando Antonio Palocci (que ocupou o cargo de ministro da Fazenda e chefe da Casa Civil entre os governos Lula e Dilma, respectivamente), para depor e influenciar o processo eleitoral. A ida de Moro para o governo de Bolsonaro também esteve presente na fala de Mendes.

Lula foi condenado pelo ex-juiz federal em 2017, acusado de ter recebido a propriedade de um imóvel tríplex localizado no Guarujá, em São Paulo, em um esquema de propina e troca de contratos com uma empreiteira. A condenação seguiu e foi aprovada tanto pelo Tribunal Regional Federal (TRF) quanto pelo Superior Tribunal de Justiça. O recurso chegou em dezembro de 2018, mas foi interrompido por pedido de vista de Gilmar Mendes.

Ainda, dentro da entrevista à BBC News Brasil, o ministro citou que o pedido de Lula deve ser liberado para ser votado ainda no primeiro semestre de 2021. Sobre a situação abrir um precedente para anular outros condenados e réus na Lava Jato, Mendes complementa apontando que cada caso será analisado individualmente.

Com informações do yahoo!notícias e BBC News Brasil.

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