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Cannabis Medicinal contra o câncer causa dependência?

No Dia Mundial do Câncer, 4 de fevereiro, médica explica porque a Cannabis Medicinal deve ser usada no tratamento da patologia

Dra. Ailane Araújo trabalha a 12 anos somando conceitos da Medicina Integrativa, metabólica e Cannabis Medicinal (EUA – 2016).
Dra. Ailane Araújo trabalha a 12 anos somando conceitos da Medicina Integrativa, metabólica e Cannabis Medicinal (EUA – 2016). -

Da Redação

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No Dia Mundial do Câncer, 4 de fevereiro, médica explica porque a Cannabis Medicinal deve ser usada no tratamento da patologia

Fevereiro tem duas datas importantes no calendário mundial da saúde: dias 4 e 15.

O Dia Mundial do Câncer e Dia Mundial do Câncer Infantil, respectivamente, objetivam aumentar a conscientização das pessoas para a doença. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), 7,6 milhões de pessoas no mundo morrem em decorrência do câncer a cada ano. Uma vez diagnosticado precocemente a possibilidade de cura é maior, mas o tratamento é um caminho que pode ser longo e os efeitos no organismo os mais variados, assim como a reação de cada paciente.

Para a expert em Medicina Integrativa e cannabis medicinal, Ailane Araújo, uma das formas de amenizar os sintomas do tratamento dos cânceres, tanto em adultos quanto em crianças, é usando produtos à base de cannabis medicinal, já comercializados no Brasil, ainda que com pouca variedade, ou através do processo de importação, que ainda levam a muitas dúvidas por falta de conhecimento em relação à eficácia, segurança e dependência.

A médica explica que o Canabidiol (CBD) e Tetrahidrocanabinol (THC) são substâncias encontradas em concentrações diferentes nos quimiotipos da planta Cannabis sativa, e que na maconha está presente, em altas concentrações, o Tetrahidrocanabinol (THC) e baixo teor de Canabidiol (CBD), sendo responsável pelos efeitos alucinógenos. Quando falamos em tratamento medicinal intenção é utilizar os princípios medicinais da planta sem o efeito alucinógeno do Tetrahidrocanabinol (THC).

“A cannabis é discriminada por não ter o olhar medicinal, pela falta de conhecimento de como essa planta é uma das poucas que atua diretamente no nosso organismo, ajudando a promover o equilíbrio dos diversos sistemas do nosso corpo. Ela foi uma das primeiras plantas a serem domesticadas, utilizada para agricultura e para fins alimentares. Além disso, antigamente a cannabis era usada pela indústria têxtil e sabemos que com ela podemos fazer mais de três mil produtos como roupa, sapatos, óleos, biocombustíveis, componentes para carros, entre outros”, conta.

Segundo a médica, a cannabis é uma opção eficaz e segura para ajudar os pacientes a lidar com os sintomas relacionados à malignidade do câncer como náusea, vômito, distúrbios do sono, dor, ansiedade e depressão. “Em um cenário em que o médico geralmente prescreve um medicamento para cada sintoma, a cannabis se torna uma opção terapêutica desejável. Ela pode ser considerada não apenas um complemento ou uma alternativa a um controle específico de sintomas, mas sim uma abordagem geral à qualidade de vida”, afirma.

Em relação a dependência no uso da Cannabis medicinal por uma pessoa que é curada do câncer ou outra doença, a médica assegura que ninguém ficará dependente. Explica ainda que diferente de outras medicações onde é necessário um “desmame” (retirada lentamente da medicação), no caso da cannabis a interrupção pode ocorrer a qualquer momento.

Por que usar a cannabis?

De acordo com a médica, “a cannabis reduz a carga dos sintomas do paciente, dando mais qualidade e uma vida mais digna ao paciente, fazendo com que ele consiga viver e não sobreviver”, diz, reforçando que “não são raras as vezes em que o paciente tem a redução ou até mesmo o extermínio do tumor”.

Sobre a Dra. Ailane Araújo

Dra. Ailane Araújo trabalha a 12 anos somando conceitos da Medicina Integrativa, metabólica e Cannabis Medicinal (EUA – 2016), com certificação internacional pelo Medical Marijuana Inc, (EUA) e é membro da International Cannabinoid Research Society.

Com vasta experiência no manejo e no ensino de cannabis medicinal, é uma das primeiras prescritoras no Brasil, além de pesquisadora do sistema Endocanabinoide e do papel terapêutico dos Fitocanabinoides em diversas patologias. 

Organizadora e palestrante de cursos, congressos, palestras e eventos médico científicos sobre cannabis medicinal, Ailane é idealizadora e professora do I Curso Prático de Cannabis Medicinal, ministrado no CBRMC.

Sobre o CBRMC

Fundado pela médica Ailane Araújo, o Centro Brasileiro de Referência em Medicina Canabinóide (CBRMC) é o primeiro do Brasil e oferece atendimento a diversas patologias tratadas com cannabis medicinal, entre as quais estão Síndrome de Willians, epilepsia, autismo, dores crônicas, doenças neurodegenerativas, mal de Parkinson, Alzheimer, fibromialgia, HIV, ansiedade, depressão , doenças autoimunes e câncer. Está localizado em São Paulo, na rua Otávio Tarquínio de Souza, 958, no Campo Belo. Telefone (11) 5542 5328 ou (11) 9-9776 7136.

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