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PR define modelo de concessão do pedágio

Novo projeto é apresentado a deputados federais e será debatido com a sociedade no Paraná. Concessão acaba em novembro

 O deputado federal Toninho Wandscheer, coordenador da bancada paranaense, destaca descontos médios de 50% nas tarifas
O deputado federal Toninho Wandscheer, coordenador da bancada paranaense, destaca descontos médios de 50% nas tarifas -

Fernando Rogala

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Novo projeto é apresentado a deputados federais e será debatido com a sociedade no Paraná. Concessão acaba em novembro

Terão início, nas próximas semanas, as audiências públicas para a discussão da nova concessão de rodovias do Estado do Paraná. A primeira delas está marcada para o dia 2 de fevereiro, e acontecerá de forma online, e depois ocorrerão as audiências regionalizadas, ainda no decorrer de fevereiro, em municípios estratégicos do Paraná, para detalhar e ouvir também a população sobre o tema. Na última semana, o Ministério da Infraestrutura (MInfra) reuniu-se com representantes da bancada paranaense para apresentar o projeto aprovado da concessão das Rodovias Integradas do Paraná, do chamado ‘Anel de Integração’. Os atuais contratos de concessão no Paraná encerram-se em novembro. 

O documento traz, como primeiro critério, o desconto nas tarifas, mas também traz uma série de medidas a serem cumpridas pelas empresas participantes do certame. Porém, há uma série de pontos que ainda são discutidos com o técnicos do Ministério e com a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), como informa o deputado federal Toninho Wandscheer (PROS), coordenador da Bancada Paranaense Federal. “Ainda estamos debatendo que queremos que todo valor colocado como ágio seja revertido a favor da tarifa. Então, no debate que fazemos junto com governo tentamos chegar a um pedágio mais barato possível, com segurança que as obras sejam executadas”, afirmou o deputado em entrevista ao Portal aRede e Jornal da Manhã. 

De acordo com o deputado, o objetivo da bancada é se aproximar de quem está fazendo o projeto para debater os principais pontos, para que seja possível chegar à melhor equação possível: que os usuários tenham a menor tarifa possível, porém de modo que as empresas possam cumprir com tudo o que for proposto. “O Ministro e a EPL foram muito acessíveis, trazendo informações importantes, do quanto vai custar o preço todo, e vamos ter em torno de 50% de desconto em relação à tarifa que temos hoje. Há vários descontos também para clientes do dia a dia, que usam as rodovias, e várias outras situações. Na nossa opinião, estamos chegando próximo a um acordo”, completou. 

O deputado mencionou que entre as obras previstas está a construção de um contorno em Ponta Grossa, para desviar o fluxo ‘pesado’ da área urbana da cidade. Além das praças de pedágio atuais, serão construídas mais 15, nas rodovias que passarão pela concessão – as rodovias já pedagiadas não receberão novas praças de pedágio. Outra novidade é que cerca de 1,7 mil quilômetros de rodovias serão duplicadas. “Ainda não foi definido se serão 25 ou 30 anos de concessão, mas ressalvamos que temos que ter as obras concluídas em nove anos. Há muitas vantagens no projeto e, na minha opinião, está muito bem elaborado. É uma novidade para o país”, concluiu.

Investimentos de R$ 43 bi irão gerar 738 mil empregos

O novo contrato de concessões prevê a licitação de 3.237 quilômetros, com a inclusão de novos trechos, inclusive de rodovias Estaduais – hoje o contrato tem 2,5 mil quilômetros licitados. De acordo com o projeto, ao final da concessão, 97% das rodovias licitadas estarão duplicadas. Dividido em seis lotes, o edital da concessão prevê investimentos de R$ 43,7 bilhões. A expectativa, de acordo com o Ministério da Infraestrutura, é que sejam gerados cerca de 738 mil empregos diretos, indiretos e efeito-renda ao longo do contrato de concessão. Para Wandscheer, tudo será finalizado e licitado neste ano, com a entrega das rodovias para as empresas ainda em 2021, não vendo a possibilidade de prorrogação dos contratos.

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