Saúde do PR já recebeu 36 mil máscaras de proteção | aRede
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Saúde do PR já recebeu 36 mil máscaras de proteção

Produção foi iniciada há menos de dois meses.

Produção foi iniciada há menos de dois meses.
Produção foi iniciada há menos de dois meses. -

Agência Estadual de Notícias

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Produção foi iniciada há menos de dois meses.

Com apoio do Governo do Estado, em pouco menos de dois meses cerca de 36 mil máscaras-escudo foram fabricadas e chegaram a instituições públicas e privadas da saúde, secretarias municipais e forças de segurança. A ação atravessa o Paraná de Norte a Sul, Leste a Oeste.

Os equipamentos são fabricados pelas universidades estaduais e pelo sistema penitenciário. Além disso, o Estado também desenvolveu um sistema pioneiro de recolhimento e distribuição das máscaras-escudo feitas pela iniciativa privada, pública ou individual a partir de impressoras 3D.

Esse segundo trabalho começou no final de março de maneira regionalizada em Curitiba e Região Metropolitana e ganhou corpo com a ativação de uma aba no site www.coronavirus.pr.gov.br para conectar a cadeia de fabricação de máscaras de proteção de todo o Estado.

Cerca de 25,8 mil máscaras-escudo foram distribuídas a partir dos carros oficiais do Governo do Estado para praticamente todos os hospitais de Curitiba e Região Metropolitana. A Defesa Civil colabora com a logística de distribuição nos municípios mais distantes da Capital, onde a fabricação é menor que a demanda – 4 mil já foram entregues nas instituições do Interior que fizeram os pedidos.

Pessoas e instituições

A ideia surgiu a partir do movimento Atitude 3D e hoje engloba centenas de pessoas, como colaboradores de instituições de ensino (FabLab do Sesi/Senai CIC, Universidade Federal do Paraná, Universidade Tecnológica Federal do Paraná e Instituto Federal do Paraná), Exército Brasileiro e a iniciativa privada (Artiz Matriz, Bimara e Simoldes). Algumas ainda são feitas a partir de impressoras 3D e outras com sistema de injeção, que permite uma confecção em apenas oito segundos.

Os pedidos das unidades de saúde são cadastrados no site www.coronavirus.pr.gov.br/mascaras ou no site do Atitude 3D, que remete o link diretamente para o portal do Governo do Estado. Eles são filtrados pela Superintendência de Inovação da Casa Civil, responsável pelo projeto, juntamente com os voluntários do movimento. A montagem e a triagem contam com apoio do Exército Brasileiro no espaço cedido pela unidade do Senai da Cidade Industrial de Curitiba.

O objetivo da medida é integrar ainda mais fornecedores de matéria-prima, os chamados “makers” (profissionais ou empresas com impressoras 3D) e médicos e enfermeiros que estão na linha de frente da atuação contra o novo coronavírus. “A ideia é da conexão perfeita. Essa união de esforços permitirá resposta mais rápida nessa crise global de saúde pública”, afirma Henrique Domakoski, superintendente de Inovação da Casa Civil.

“Essa parceria permite que a produção alcance as pessoas que estão na linha de frente, para que as máscaras-escudos sejam usadas por quem precisa ajudar a salvar vidas”.

Para quem quiser máscaras-escudo ou ajudar na produção, são três áreas no portal: a de fornecedores de matéria-prima permite às empresas apresentarem os materiais disponíveis para doação e a sua localização; a dos makers mapeia os idealizadores com suas impressoras 3D; e a de demanda é um formulário aberto a profissionais e instituições da saúde que desejam receber o material.

Universidades estaduais

As universidades estaduais do Paraná também montaram uma rede própria e já fabricaram e doaram 7.781 máscaras desse modelo para hospitais, órgãos de segurança e saúde e secretarias municipais. Elas foram produzidas pelos Núcleos de Inovação Tecnológica das instituições utilizando impressoras 3D.

“As instituições têm utilizado a expertise de seus pesquisadores para produzir equipamentos que garantam mais proteção e segurança aos profissionais de diferentes setores que atuam na linha de frente no combate ao coronavírus”, destaca o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona. As universidades estaduais contam com cerca de 100 impressoras 3D que possuem capacidade de produção de quase 700 máscaras por dia.

Apenas a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) produziu 3.500 máscaras dentro do projeto “Protetor Facial”, a partir do aproveitamento da estrutura de capacetes de segurança.

Na Universidade Estadual de Londrina (UEL) foram produzidas 2.231 para o Hospital Universitário de Londrina (HU-UEL). Um grupo formado por residentes e professores de Fisioterapia se juntou a empresários e voluntários para confeccionar as máscaras com matéria-prima doadas pela comunidade.

A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) é parte integrante do Mutirão TEC do Bem em conjunto com o ecossistema de inovação de Guarapuava, com 30 impressoras 3D trabalhando intensamente e 3.300 máscaras já produzidas. Elas foram entregues para os profissionais que prestam assistência às comunidades indígenas, para a Polícia Científica e o Instituto Médico Legal (IML) da cidade.

A Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) de Cornélio Procópio produziram 250 protetores faciais para atender as demandas da 18ª e 19ª Regionais de Saúde, no Norte do Estado. Em Maringá estudantes e professores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) se uniram em uma rede de colaboração com 29 impressoras 3D. Ao todo foram distribuídas 540 máscaras para diferentes órgãos da cidade.

Já a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) está utilizando as impressoras 3D construídas em parceria com o curso de Ciência da Computação e o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI). A instituição alcançou a marca de 1.000 protetores faciais distribuídos para Unidades de Pronto Atendimento, SAMU, Polícia Federal e secretarias municipais.

Penitenciárias

O outro projeto do Governo do Estado é dentro das penitenciárias. Os detentos produzem máscaras de tecido, aventais e máscaras-escudo – essa última acontece apenas na Penitenciária Estadual de Londrina I (PEL I), onde os presos já produziram 2,5 mil face shields para o hospital universitário da cidade. Os 15 internos implantados no canteiro de trabalho ficaram responsáveis por costurar o elástico e instalar o acetato ao suporte de cabeça.

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