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Lembrando de escrivã, mulheres fazem ato em Curitiba

Além da policial civil morta por delegado ao lado da filha, manifestantes também lembraram outras vítimas de feminicídio no Paraná

Mulheres se uniram neste domingo pedindo pelo fim da violência de gênero no Paraná
Mulheres se uniram neste domingo pedindo pelo fim da violência de gênero no Paraná -

Da Redação

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Além da policial civil morta por delegado ao lado da filha, manifestantes também lembraram outras vítimas de feminicídio no Paraná

Amigos e familiares da escrivã de polícia Maritza Guimarães de Souza, de 41 anos, e da filha dela, Ana Carolina Souza, de 16, realizaram na manhã deste domingo na Boca Maldita, no Centro de Curitiba, uma manifestação em homenagem as duas e também outras vítimas de feminicídios. Elas foram assassinadas pelo marido de Maritiza e padrasto de Ana, o delegado da Polícia Civil Erik Busseti, de 45, na noite de última quarta-feira (4).

O protesto foi marcado no Dia Internacional da Mulher para pedir que a Justiça seja feita em mais um caso de feminicídio registrado em 2020, bem como para que os outros não sejam esquecidos. “Este ato partiu de nós, amigas da Maritza, com apoio de outras entidades. A Maritza era uma ótima companheira, elegante e que nunca reclamava de nada. Eu estava de plantão e fiquei consternada com o que aconteceu”, disse à Banda B a policial civil Cristiane Antunes, colega de Maritza.

Caroline Fernanda de Souza Machado, irmã de Maritza, veio de Piraí do Sul para homenagear a escrivã e foi além. “Não é só pela Maritza e minha sobrinha, é por todas mulheres vítimas de violência. A família está muito abalada. Sabíamos que há um anos eles estavam separados e moravam em uma mesma casa, mas não se tinha informação sobre uma possível agressividade dele”, afirmou.

Sandra Rangel, uma das organizadoras da manifestação, disse que os casos de feminicídios são alarmantes. “Hoje o que a gente vê é o amor matar. Estamos fazendo uma homenagem as que se foram e lembrando a força da nossa luta. Não há o que ser comemorado no dia 8 de março. A Maritza é um caso que se tem que pensar, porque se fala em liberar armamento, mas ali na casa tinham armas e isso não trouxe nenhuma efetividade para ela”, ponderou.

Informações Banda B.

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