Feturismo apela ao governo para não homologar reajuste | aRede
PUBLICIDADE

Feturismo apela ao governo para não homologar reajuste

Entidade menciona os escândalos de corrupção, revelados na ‘Lava Jato’ como argumento para não haver aumento

Imagem ilustrativa da imagem Feturismo apela ao governo para não homologar reajuste
-

Da Redação

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Entidade menciona os escândalos de corrupção, revelados na ‘Lava Jato’ como argumento para não haver aumento

O Governo do Estado não deveria conceder o novo reajuste nas tarifas do pedágio das rodovias do Anel de Integração do Paraná, principalmente após os escândalos de corrupção revelados pela Força Tarefa da Lava Jato. A posição é da Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento e Similares do Paraná (Feturismo), que declara que essa decisão contraria o entendimento da Justiça, pois, durante o ano, as concessionárias foram obrigadas a reduzir o valor em diversas praças, após confessarem crimes de corrupção.

Os percentuais, que vão de 2,92% até 3,36%, foram aprovados na última terça-feira (03) pela Agência Reguladora (Agepar). "Este novo reajuste é lamentável e vai refletir negativamente em todos os setores da economia do Estado, principalmente nas áreas de logística e do turismo rodoviário", afirmou Fábio Aguayo, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Feturismo e diretor nacional da CNTur.

Como explica a Feturismo, a alta na tarifa mais uma vez deverá afugentar e direcionar os turistas que iriam às praias do Paraná, para o litoral catarinense, onde os valores cobrados nas estradas são menores. A preocupação também vale para Foz do Iguaçu, na outra ponta da BR-277 e um dos principais destinos turísticos do país. "O governo não deveria aceitar a proposta de reajuste e obrigar as concessionárias a irem na Justiça, onde já foram desmascaradas", afirma. Aguayo lembra que, no início do ano, o ex-governador Beto Richa acabou preso pela Lava Jato, acusado de receber R$ 2,7 milhões em dinheiro das concessionárias de pedágio.

Devido aos escândalos de corrupção, recorda o diretor da Feturismo, o valor da tarifa em seis praças de pedágio teve que ser reduzido em 30% devido um acordo firmado com a Força Tarefa da Polícia Federal. "No ano passado, nós fomos os primeiros a denunciar a cobrança abusiva, já antevendo estas ilicitudes", disse Aguayo.

A Feturismo também lamentou que outras entidades representativas ligadas ao setor produtivo, no denominado G7 que agrega a Fiep, Fecomércio, Faep, Fecoopar, Fetranspar, ACP e Faciap, não se manifestem também contrários aos reajustes de pedágio. "O ideal é que todos os setores da economia abraçassem esta causa", completou Aguayo.

Data

Embora a Agepar tenha regulamentado as altas, a Agência Regulatória, até o fechamento desta reportagem, no final da tarde de quinta-feira (5) ainda não havia fechado a portaria com os valores exatos e a data e hora que passa a valer o reajuste. O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná, vinculado à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, confirmou que ainda não tinha recebido da Agepar a documentação referente ao pedido de reajuste.

Com informações das assessorias

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE