Arrecadação sindical cai 95% em 12 meses
<span style="color: rgb(0, 0, 0);"> Fim da contribuição sindical obrigatória ajudou na queda da arrecadação sindical</span>
Publicado: 22/07/2019, 21:22
A arrecadação dos sindicatos caiu 95% nos últimos doze meses e é um reflexo direto da aprovação da medida que determinou o fim da contribuição sindical obrigatória e que integrou a Reforma Trabalhista, de 2017. O item foi uma proposta do deputado Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), que, na época, assumiu o mandato como suplente.
De acordo com números do Ministério do Trabalho divulgados numa reportagem do portal R7 em 20 de julho, em um ano, os sindicatos, confederações e centrais sindicais tiveram R$ 3,4 bilhões a menos em suas contas. Esse “rombo” se deve porque agora, o trabalhador não precisa mais pagar ao sindicato de sua categoria. Ele só faz isso se quiser. Antes, o desconto era obrigatório e vinha já no contracheque, o chamado “imposto sindical”.
Para o deputado federal Paulo Eduardo Martins, esses números são recebidos com muito orgulho. “Eu me sinto um vitorioso por ter ajudado a derrubar essa espécie de República dos Sindicatos, que aprisionava o trabalhador. Desde o fim do imposto sindical, o cidadão que trabalha é quem decide o que fazer com o seu dinheiro e não o sindicato. Vitória do Brasil”.