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Servidores rejeitam proposta de reajuste do governo

<b>Reunidos durante a quinta-feira (4), representantes do funcionalismo optaram por não aceitar a reposição parcelada de 5,09% e decidiram manter a greve</b>

Grupo se reuniu na sede nessa quinta-feira (4) na sede do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen)
Grupo se reuniu na sede nessa quinta-feira (4) na sede do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) -

Da Redação

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Reunidos durante a quinta-feira (4), representantes do funcionalismo optaram por não aceitar a reposição parcelada de 5,09% e decidiram manter a greve

Servidores ligados ao Fórum das Entidades Sindicais (FES) do Paraná recusaram a proposta de reposição salarial do governo do Estado, que previa um reajuste de 5,09% parcelados em quatro anos. A decisão foi tomada durante assembleia geral extraordinária da categoria, realizada na quinta-feira (4) na sede do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), em Curitiba.

De acordo com o comando da mobilização, a greve continua. O movimento quer uma proposta que contemple pelo menos a inflação dos últimos 12 meses e a negociação dos atrasados. Os salários do funcionalismo estão congelados desde 2016. A defasagem acumulada passa de 17%.

Segundo os estudos orçamentários do FES, a reivindicação pode ser atendida e não oferece riscos às contas públicas. Com base em dados da Secretaria da Fazenda, a despesa com pessoal é a menor dos últimos 10 anos. “Em março, a imprensa oficial do Estado divulgou que o Paraná lidera o ranking nacional de saúde financeira”, informou a entidade, em nota publicada no site oficial.

A data-base dos(as) servidores(as) vence anualmente no dia 1º de maio e a revisão dos salários tem como base a inflação, que nos últimos 12 meses foi de 4,94%. Já a proposta propagada pelo governo é pagar 0,5% a partir de outubro, sem retroativo. Com esse atraso, de acordo com o FES, na prática, a reposição equivale a 0,25%. O cálculo considera o período integral da data-base, de maio 2019 a abril de 2020.

“Isso é inaceitável. Com esse índice, uma funcionária de escola não compra nem metade de um pacote de arroz, não paga um quilo de tomate”, disse o presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão. As lideranças sindicais destacam ainda que o índice restante da proposta anunciada, a ser dividido entre 2021 e 2022, não está garantido. O parcelamento foi condicionado ao crescimento mínimo de 6,5% e 7%, respectivamente, da arrecadação de impostos. Pela proposta do governo, a data-base dos próximos anos ficaria congelada.

Funcionários cobram reunião com governador

A greve teve teve início no último dia 25 de junho, durante o processo de negociação entre os servidores e a comissão formada pelo governo. A postura do governador é considerada autoritária pelos trabalhadores ligados às entidades sociais. O funcionalismo segue cobrando uma reunião com Ratinho Junior para construir uma proposta. Em Curitiba os servidores seguem acampados em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo.

Com informações do Site da FES

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