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'Sínodo de 2023' gera debate entre lideranças em Castro

Equipe diocesana explicou sobre o processo sinodal e reuniu 37 lideranças de seis cidades.

Lideranças de seis paróquias estiveram presentes no evento
Lideranças de seis paróquias estiveram presentes no evento -

Da Redação

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Equipe diocesana explicou sobre o processo sinodal e reuniu 37 lideranças de seis cidades

Sob as bênçãos da Mãe da Divina Graça, padroeira da Diocese de Ponta Grossa, 37 lideranças das três cidades que integram o 'Setor 5' passaram a tarde do último sábado (30), em um encontro com a equipe diocesana do 'Sínodo 2023'. Flávia Carla Nascimento e o padre Alvaro Martins Nortok, o anfitrião da reunião, definiram o processo sinodal como um convite do Papa Francisco à toda a Igreja para que reflita sobre a sinodalidade como o caminho que Deus espera dos católicos do terceiro milênio. Um assunto considerado decisivo para a vida e missão da Igreja.

O 'Sínodo 2023', que tem como tema ‘por uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação e Missão’, está em sua fase diocesana. Isso significa dizer em sua etapa de acolhida, escuta, convivência, fraternidade, diálogo e comunhão, que, neste momento, envolve o grupo coordenador, convidado pelo bispo Dom Sergio Arthur Braschi, e as equipes paroquiais, instrumento catalisador nas comunidades da Diocese. Os objetivos e as formas do processo sinodal foram explicados a representantes das paróquias Sant’Ana, São Judas Tadeu, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Nossa Senhora do Rosário, de Castro; Menino Deus, de Piraí do Sul, e São Roque, de Ventania.

“Precisamos refletir sobre o que o Papa Francisco nos pede sem medo, mas animados, entusiasmados”, comentava padre Alvaro, pároco da Paróquia Sant’Ana, e, como assessor da Comissão Diocesana de Liturgia e Canto Pastoral, integrante da equipe diocesana de preparação do Sínodo. “Na verdade, acredito que seja profetismo o que o Papa está fazendo: alcançar a renovação da Igreja a partir do ouvir a base, a partir dessa escuta. Porque muitas coisas estão se perdendo hoje em função do egoísmo, da individualidade, do fechamento. A realidade da caminhada pós-pandemia tem que ser olhada com os olhos de Deus. E sei que vamos contar com a palavra de Deus e a graça do Espírito Santo”, acrescentou.

De acordo com padre Alvaro, hoje, cada paróquia faz a evangelização do seu jeito. “Nossa unidade na pluralidade de cada uma. Mas, precisamos com os olhos da fé enfrentar o que acontece na família, na escola, no trabalho. É o testemunho da Igreja que chama o cristão”, frisou. “Nós vamos ouvir muitos gritos e será preciso escutar. Apenas escutar. Sem respostas prontas”, destacou. O padre ressaltou a importância de se colocar em oração, pedindo que, a partir de agora, seja lida a Oração do Sínodo antes de todas as celebrações.

Flávia Carla Nascimento, coordenadora diocesana da Pastoral de Animação Bíblico-Catequética, comentou que o trabalho precisa acontecer em rede, explicando a necessidade da mobilização das lideranças de todas as pastorais, movimentos, organismos e associações da paróquia, que deverá se reunir em pequenos grupos, rezar, refletir e responder dez perguntas-estímulo. Essa escuta terá quatro meses para acontecer. “Vocês têm até 26 de fevereiro para nos enviar o resultado dessa consulta. Esse dia será um grande momento, quando faremos uma celebração na Catedral Sant’Ana para marcar a entrega da colaboração das paróquias. Vocês nos mandarão as respostas por e-mail e farão uma cópia impressa para ser entregue nessa celebração”, explicou. Flávia incluiu outras três questões a serem respondidas, que foram, segundo ela, sugeridas pelo bispo Dom Sergio: ‘você quer participar na consulta do Sínodo?’, ‘como vê a atuação da Igreja no Brasil e na Diocese/’ e ‘no que a Igreja pode contribuir com a sociedade?’. A consulta, lembrou ela, é aberta a todos os batizados. “Isso inclui aquelas pessoas que vêm à missa todo o domingo, mas não participam de uma pastoral”.

Outras três reuniões nos Setores serão realizadas pela equipe diocesana, que inclui ainda os padres Joel Nalepa, Evandro Luis Braun e Kleber Pacheco. Em 3 de novembro, a mobilização envolverá as paróquias do 'Setor 6'. A reunião acontecerá na Paróquia Cristo Rei, às 19h; Em 4 de novembro, do 'Setor 7', na Paróquia Nossa Senhora da Luz, em Irati; e em 8 de novembro, às 19h30, do 'Setor 8', na Paróquia São José, de Imbaú.

Participam dos encontros os coordenadores dos Conselhos de Pastoral Paroquial (CPP) e Conselhos de Pastoral da Comunidade (CPC), diáconos, catequistas, religiosos, integrantes da Liturgia e de grupos de jovens.

Com informações: Assessoria de Imprensa.

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