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Parque Histórico de Carambeí é referência nacional

Espaço dividido em alas temáticas aborda todos os aspectos da cultura holandesa

Espaço dividido em alas temáticas aborda todos os aspectos da cultura holandesa
Espaço dividido em alas temáticas aborda todos os aspectos da cultura holandesa -

Allyson Santos

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Espaço dividido em alas temáticas aborda todos os aspectos da cultura holandesa

Considerado o maior museu a céu aberto do país, o Parque Histórico de Carambeí é uma referência para o turismo na região dos Campos Gerais. O espaço tem como principal compromisso a preservação da memória e da cultura dos imigrantes que se estabeleceram na cidade. Estas manifestações estão presentes em todos os locais do parque, que reproduzem, em réplicas arquitetônicas, o estilo de vida dos colonos holandeses que habitaram a região no século XX, destacando as experiências que moldaram a construção de Carambeí.

O historiador e coordenador do Parque Histórico, Felipe Pedroso, concedeu entrevista ao Painel Digital promovido pelo Jornal da Manhã e Portal aRede nesta segunda-feira (14). Segundo ele, o local figura entre os 100 museus mais visitados do Brasil. “Como o parque completa 20 anos em 2021, temos uma série de atividades especiais sendo desenvolvidas. Infelizmente, por conta da pandemia, não será da maneira que esperávamos”, explica Pedroso. De acordo com o coordenador, serão elaborados eventos online para o público em breve.

O espaço do parque é dividido em alas temáticas. Uma delas é a área dos jardins, que é tratada também como um importante viés histórico e atrai o interesse dos visitantes com uma beleza única. Outro setor que abriga boa parte da história holandesa é a Casa da Memória. O local contempla um antigo estábulo datado de 1946. Para estruturar os cenários foi necessário a ajuda de muitas pessoas que doaram objetos que pertenceram aos seus antepassados. Estes itens que auxiliaram a compor as exposições de longa duração e contar a história da imigração em Carambeí.

A ala da Vila Histórica é uma das que mais chama atenção no Parque. “Este é um espaço que busca representar como funcionava a dinâmica de sociabilidade entre as mais diversas etnias por volta da década de 1930”, relata o coordenador do parque, destacando o curioso conjunto arquitetônico existente neste setor. “Também temos o Museu do Trator e Parque das Águas, que replica um parque ambiental holandês. Além dos atrativos físicos, também temos uma programação bem variada”, explica.

Após o avanço da pandemia, o Parque Histórico sofreu com a queda no número de visitantes e teve de adequar alguns de seus atrativos. “Acredito que ainda não é possível ter a real dimensão do impacto causado pela covid-19 no turismo”, lamenta Pedroso. De acordo com ele, a administração aproveitou este período para reestruturar a Casa da Memória e inaugurar uma nova exposição, que remete à presença da cultura oriental na cidade. “Estamos seguindo um protocolo bem rigoroso estabelecido por órgãos internacionais ligados à gestão dos museus”, relata.

Administração prevê retomada de eventos de forma gradual

A principal estratégia adotada pelo Parque Histórico com o avanço da pandemia foi a virtualização das ações ofertadas aos turistas. “Nós já vínhamos trabalhando com esse processo nos últimos anos, em algumas exposições isoladas”, explica o coordenador Felipe Pedroso. De acordo com ele, mesmo nos períodos em que o parque não recebeu visitantes, houve um bom engajamento através das iniciativas online nas redes sociais. Mesmo assim, a gestão já se prepara para o retorno dos eventos presenciais, que também são um ponto forte do parque. “Ainda não é possível dar um diagnóstico. Tudo vai depender das normativas sanitárias e dos decretos. No entanto, pretendemos efetivar essa retomada em um futuro não muito distante”, ressalta.

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