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Governo discute retomada com o setor madeireiro

Empresários apresentaram ao governador pauta para a retomada gradual dos investimentos em todo o Estado

Reunião foi realizada com lideranças do setor e representantes do executivo e legislativo
Reunião foi realizada com lideranças do setor e representantes do executivo e legislativo -

Fernando Rogala

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Empresários apresentaram ao governador pauta para a retomada gradual dos investimentos em todo o Estado

Representantes do setor madeireiro do Estado do Paraná reuniram-se, através videoconferência, com o governador do Estado, Carlos Massa Ratinho Junior, para discutir estratégias para o período de crise, inclusive apresentando pauta para retomada gradual dos investimentos. O setor exerce grande importância no Estado e nos Campos Gerais, empregando cerca de 84 mil pessoas no Paraná. A reunião foi organizada pelo líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Hussein Bakri, e pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), da qual esteve presente o presidente, Carlos Valter Martins Pedro.

No encontro, os empresários apresentaram as iniciativas adotadas desde o começo da pandemia para manutenção das atividades e dos empregos, seguindo as orientações do Governo do Estado, e também requereram a possibilidade de pagamento parcial das contas de energia com créditos de ICMS - pauta que será estudada pela Secretaria da Fazenda. Embora não tenha participado da reunião, o presidente do Sindicato das Indústrias de Serrarias, Carpintarias e Tanoarias e de Marcenarias de Ponta Grossa (Sindimadeira), Leonardo Puppi Bernardi, afirma que essa medida é bastante importante para o setor.

Como lembra Bernardi, o Sindicato das Indústrias dos Campos Gerais fez um requerimento, no início deste mês, para que a Copel deixe de cobrar a energia contratada e passe a cobrar apenas a energia consumida. A medida, na visão dele, é justa neste momento de crise. “Quando você diminui seu consumo, mas fica pagando pela demanda contratada, não tem o que as empresas fazerem. Então nós pleiteamos, via sindicato, que a Copel revise e os empresários paguem somente o que a empresa consumiu, e não o que contratou. Mas é um caso complexo, que foi para a Aneel, porque a concessionária [Copel] não tem autonomia para fazer isso”, diz.

Bernardi ressalta que há três grupos de empresas, com impactos diferentes diante do coronavírus: as grandes (como Arauco e LP, por exemplo), que sofreram com a redução na construção civil, e fizeram redução na jornada, concederam férias ou realizaram demissões; as serrarias, que investiram, mas sofreram grande impacto desde março; e as exportadoras, que se beneficiaram com o dólar em alta, mas que ao mesmo tempo reduziram mercado pela crise do coronavírus ser mundial. Contudo, para ele, o pior já passou e há a perspectiva de retomada.

O governador, por sua vez, também ressaltou que o segmento tem mantido o ritmo de produção com base no comércio exterior, depois de uma queda de 70% no consumo no mercado interno nos últimos meses. “É um setor extremamente importante para economia do Paraná. O Governo do Estado tem criado mecanismos para amenizar os problemas na saúde e na economia, trabalhando de forma equilibrada para gerar o menor prejuízo possível”, afirmou Ratinho Junior.

Também estiveram presentes no encontro o chefe da Casa Civil, Guto Silva e empresários do setor de União da Vitória, Araucária, Guarapuava, Telêmaco Borba e Palmas.

Planejamento é apresentado

O vice-governador Darci Piana também participou do encontro e apresentou o planejamento inicial do Grupo de Trabalho para Coordenação de Ações Estruturantes e Estratégicas para Recuperação, Crescimento e Desenvolvimento do Estado do Paraná, criado para trabalhar a retomada das atividades em parceria com o setor privado. Entre as iniciativas já elencadas estão a criação do selo “made in Paraná” para estimular o consumo regional e recuperar as perdas sociais e financeiras provocadas pela interrupção de atividades;  programa de estímulo aos Arranjos Produtivos Locais (APLs); incentivo à geração de emprego a partir da execução de obras públicas e privadas; entre outros.

Com informações da AEN

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