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Região tem pior arrecadação para março em 6 anos

Valor obtido no mês passado passou de R$ 329,7 milhões, em 2019, para R$ 328,9 milhões neste ano

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Fernando Rogala

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Valor obtido no mês passado passou de R$ 329,7 milhões, em 2019, para R$ 328,9 milhões neste ano 

A arrecadação de tributos federais na região dos Campos Gerais começou a sentir os efeitos do coronavírus. No mês de março, o valor obtido junto aos 64 municípios englobados pela delegacia regional foi R$ 328,9 milhões em tributos fazendários e previdenciários. O valor é, em termos nominais (sem considerar a inflação), 0,26% menor que o registrado em março de 2019, quando a arrecadação alcançou o montante de R$ 329,7 milhões. Com isso, foi o pior desempenho para março desde 2014, primeiro ano da crise econômica nacional, a primeira queda para o mês desde então. Considerando a inflação (IPCA) acumulada nos últimos 12 meses (3,30%), houve uma diminuição real de 3,4% nos valores obtidos.

O desempenho nacional segue a tendência nacional, onde houve uma retração nominal de 0,48%, o que representa uma queda real de 3,67%. A baixa na região já era esperada, de acordo com o delegado da Receita Federal em Ponta Grossa, Demetrius Soares. “Embora se refira ao período da produção de fevereiro, se refere ao pagamento dos tributos em março. Então como ocorreu no período da pandemia, era algo de se esperar”, informou. 

Contudo, será a partir da próxima arrecadação, de abril, que se refere às operações de março, que o impacto será maior. Não apenas pela retração na movimentação da economia, com as lojas fechadas, mas também por medidas anunciadas pelo Governo Federal, para amenizar aos empresários e contribuintes. “A Receita Federal prorrogou o prazo para o recolhimento de impostos das empresas do Simples”, lembra o delegado, explicando que as parcelas referentes a abril, maio e junho, devem ser pagas entre outubro e dezembro. 

Ao analisar os setores, a arrecadação fazendária teve uma queda de R$ 3,3 milhões, ao cair de R$ 151,6 milhões para R$ 148,3 milhões. O IR não apresentou retração, nem o IRPF, mas outros impostos, referentes à produção, tiveram baixa, tais como o IPI (de R$ 25,5 milhões para R$ 22,8 milhões), Cofins (R$ 40,5 milhões para R$ 35,5 milhões) e PIS (de R$ 10,8 milhões para R$ 10,4 milhões). 

Paraná e SC têm o melhor desempenho em âmbito nacional

Por outro lado, a nona região fiscal da Receita Federal, que abrange os estados do Paraná e Santa Catarina, foi a que apresentou o maior crescimento de arrecadação do Brasil neste mês de março. De acordo com o delegado Demetrius Soares, o valor obtido na região foi de R$ 10,9 bilhões, o equivalente a 10% do Brasil. Na comparação com os R$ 10 bilhões de 2019, a elevação foi de 8,3% em números nominais. “Esse aumento puxado, em grande parte, pela arrecadação dos tributos vinculados ao comercio exterior, na importação de produtos”, informou o delegado. No acumulado do ano, a regional ocupa a segunda posição, atrás apenas da primeira região fiscal (DF, GO, MT, MS e TO).

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