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Soja gera R$ 4,22 bi em riquezas na região em 2020

Valor Bruto da Produção da soja cresceu R$ 934 milhões em um ano nos municípios dos Campos Gerais

 soja se mantém como o produto que mais gerou riquezas no campo na região
soja se mantém como o produto que mais gerou riquezas no campo na região -

Fernando Rogala

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Valor Bruto da Produção da soja cresceu R$ 934 milhões em um ano nos municípios dos Campos Gerais

A soja foi o produto que mais gerou riquezas no agronegócio aos municípios dos Campos Gerais em 2020. Levantamento realizado pela reportagem do Jornal da Manhã e Portal aRede junto aos números do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), levantados pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (SEAB), junto à produção em cada um dos 26 municípios da região, mostra que o valor bruto da produção desse grão alcançou R$ 4,22 bilhões no ano passado. Isso corresponde a 27,5% de toda riqueza gerada no campo (somando agricultura, pecuária, silvicultura, apicultura, entre outros) em 2020, que chegou a R$ 15,35 bilhões.

O VBP da soja na região cresceu R$ 934 milhões na comparação com 2019, quando o grão registrou um valor bruto de R$ 3,28 bilhões na sua produção, o que representa um aumento de 28,4% neste período de um ano. Isso é fruto uma combinação de dois fatores: o (1) alto preço da soja no mercado internacional e (2) de uma grande produtividade, a maior da história dos Campos Gerais, na casa de 4 mil quilos por hectare, que resultou no maior volume já colhido nos municípios. De todos os 26 municípios dos Campos Gerais, em 22 a soja foi o principal produto, e em outros três, foi o segundo principal (Carambeí, Castro, São João do Triunfo) – apenas em um, Telêmaco Borba, que sequer ficou entre os três primeiros.

O município que teve maior Valor Bruto de Produção na soja foi Tibagi, onde o grão gerou R$ 554,8 milhões em riquezas – ou seja quase 44% de todo o VBP municipal, que foi de R$ 1,26 bilhão. Na sequência, apareceu Ponta Grossa, onde a soja gerou R$ 401,5 milhões em riquezas, com um crescimento de 41,59% na comparação com os R$ 283,5 milhões de 2019. Um crescimento tão expressivo que fez a cidade ‘roubar’ a segunda posição de Castro, que caiu para terceiro, com R$ 372,4 milhões (em 2019 foram 313,9). A soja representou 48,8% de todo o VBP de Ponta Grossa (R$ 822,3 milhões). Palmeira foi o quarto, com R$ 302,8 milhões, seguida por Piraí do Sul (R$ 220,3 milhões) e Teixeira Soares (R$ 220,2 milhões). Os menores resultados foram de Curiúva (R$ 8,7 milhões) e Telêmaco Borba (R$ 2,59 milhões).

De todos os municípios, apenas em um o VBP da soja caiu na comparação com 2019: em Curiúva, R$ 19,5 milhões foram produzidos em 2020, ao passo que no ano anterior, o valor foi de R$ 33,9 milhões, o que representa uma baixa de 42,5%. Por outro lado, as maiores altas percentuais foram de São João do Triunfo, com 57,3% (R$ 21,3 milhões para R$ 33,6 milhões); Prudentópolis, com 53,8% (R$130,6 milhões para R$ 201,8 milhões) e Ipiranga, com 53,8% (R$ 109,9 milhões para R$ 169 milhões). Em valores nominais, a maior alta foi de Ponta Grossa, de R$ 117,9 milhões (R$ 283,5 milhões para R$ 401,5 milhões), seguida por Tibagi, de R$ 110,1 milhões. As outras maiores altas foram de Palmeira, com R$ 86,1 milhões (de R$ 216,66 milhões para R$ 302,83 milhões), e Prudentópolis, com R$ 70,3 milhões (de R$ 130,69 milhões para R$ 201,08 milhões).

Trigo tem alta de 87% no VBP

No Estado do Paraná, o que se observou é que os grãos e as grandes culturas do Estado encabeçaram o crescimento, com variação real de 31%, passando de R$ 38,5 bilhões em 2019 para R$ 54,3 bilhões no ano passado. Nesse segmento, o trigo teve o melhor resultado, com aumento de 87% no VBP, alcançando R$ 3,5 bilhões. No setor pecuário, a alta real de 21% também foi expressiva, saltando de R$ 48,7 bilhões para R$ 63,7 bilhões. O valor de bezerros apresentou maior crescimento porcentual, com 49% de elevação, firmando-se em R$ 1,5 bilhão. As frutas também apresentaram índice positivo no Valor Bruto de Produção, com 10% de crescimento real. Nesse segmento, destaque para as tangerinas, que atingiram o índice de 99%, passando de R$ 122,8 milhões para R$ 263,8 milhões.

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