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Especialistas debatem aspectos econômicos do Plano Safra

Debate reuniu autoridades e representantes de setor do agronegócio e cooperativa de crédito

Debate reuniu autoridades e representantes de setor do agronegócio e cooperativa de crédito
Debate reuniu autoridades e representantes de setor do agronegócio e cooperativa de crédito -

Da Redação

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Debate reuniu autoridades e representantes de setor do agronegócio e cooperativa de crédito

Na última quarta-feira (17), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) lançou o Plano Safra 2020-2021, que neste ano contará com R$ 236,3 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional. Com ampliação de recursos e redução na taxa de juros, as medidas contemplaram as necessidades do produtor rural? O questionamento foi o tema da live do CGRural tá na aRede desta terça-feira (23), que debateu os principais aspectos jurídicos e econômicos do Plano Safra. Assista a live clicando aqui.

Promovida pelo site de notícias do agronegócio Campos Gerais Rural, a live reuniu o advogado atuante no Direito do Agronegócio, Halison Sebastião Carvalho; a diretora de negócios da Sicredi Campos Gerais, Leila Rejane Dobis Grik; e o produtor rural e presidente do Sindicato Rural de Ponta Grossa, Gustavo Ribas Netto. 

No final do primeiro semestre de cada ano, o Plano Safra apresenta um conjunto de políticas para atendimento ao agronegócio e que tem vigência de julho a junho do ano seguinte. De acordo com os participantes do debate, as resoluções apresentadas no recém lançado documento foram boas. “Houve uma ampliação nos valores de 13 bilhões de reais. Isso mostra que o governo está dando valor e mostrando a importância do agronegócio. O setor é o que mais foi positivo na geração de empregos, então ele precisava de uma atenção um pouco maior para que consiga alavancar essa saída do problema nosso causado pela Covid-19”, explicou o Gustavo Ribas Netto. 

Outro destaque para o documento, de acordo com a diretora de negócio da Sicredi Campos Gerais, Leila Grik, foi a redução em dois pontos percentuais nas taxas. “Além dessa redução, a gente percebeu como o governo está investindo muito em movimentos de inovação, tecnologia e sustentabilidade, querendo que o produtor saia da mesmice”, afirmou. 

Taxas de juros 

Após a expectativa pelas resoluções propostas no Plano Safra 2020-2021, agora produtores rurais aguardam pelas taxas de juros reais que serão cobradas pelas instituições bancárias. Dentre os programas de custeio disponíveis no Plano Safra, pequeno produtores terão juros de 2,75% a 4% ao ano; médios produtores taxas de 5% ao ano e grandes produtores e cooperativas os juros serão de 6%. 

De acordo com o advogado Halison Carvalho, as taxas que os bancos e cooperativas repassam aos produtores são maiores, pois consideram custas administrativas que encarecem e elevam as taxas acima da Taxa Selic. “Acredito que não é só o Plano Safra que pode melhorar, mas instituições bancárias e cooperativas de crédito que tem que olhar para o produtor com bons olhos e oferecer melhores taxas de juros”, explica. 

O produtor rural e presidente do Sindicato Rural de Ponta Grossa, Gustavo Ribas Netto, complementa: “temos uma expectativa neste ano sobre o que os bancos vão trazer de diferencial para o agronegócio, porque apesar de ter reduzido a taxa, ainda está muito acima da Selic. Então sempre fica a questão do que as instituições financeiras vão oferecer a mais”. 

Para Leila Grik, o Plano Safra foi estruturado da forma como foi apresentado para fomentar principalmente a agricultura familiar. “Se você pensar no nosso patamar da Selic, é alto, mas eu vejo que o nosso agro nesses momentos de pandemia é o que está salvando a nossa economia e a nossa região. Então eu vejo que nesse momento o produtor está otimista com o plano”, reforçou.

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