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Emater ajuda produtores a aumentar produtividade e renda

Projeto contribui há 20 anos com os pequenos produtores de feijão e de milho

Enquanto que a média estadual chega a 24,5 sacas por hectare, nas lavouras de referência do projeto valor atingiu 37,5 sacas
Enquanto que a média estadual chega a 24,5 sacas por hectare, nas lavouras de referência do projeto valor atingiu 37,5 sacas -

Da Redação

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Projeto contribui há 20 anos com os pequenos produtores de feijão e de milho

Produtores paranaenses se preparam para o início do plantio de mais uma safra de verão. Por isso, nesta semana, técnicos da Emater e pesquisadores da Embrapa, Iapar, IAC e Syngenta se reúnem em Ponta Grossa para definir as ações que devem ser realizadas através do projeto Grãos Centro-Sul de Feijão e Milho, com cerca de 2 mil famílias de agricultores, em mais de 40 municípios nas regiões de Curitiba, Ponta Grossa, Ivaiporã, Guarapuava, Irati, Francisco Beltrão, Pato Branco e União da Vitória.

O projeto Grãos de Feijão e Milho para o Centro-Sul do Estado é desenvolvido pela Emater há 20 anos em parceria com o Iapar, Embrapa, IAC, Syngenta e prefeituras.  O trabalho tem como objetivo levar tecnologias capazes de ajudar as famílias atendidas a aumentar a produtividade das culturas de milho e feijão, cuidando do meio ambiente, ganhando mais dinheiro e melhorando a condição de vida delas na propriedade.

Os dados obtidos na safra 2017/2018 ilustram bem os resultados positivos da ação realizada pela Emater e seus parceiros. No caso da cultura do feijão, a produtividade média obtida nas lavouras consideradas referências do Projeto foi de 37,5 sacas por hectare, com índice máximo de 60,7 sacas por hectare, enquanto que, no mesmo ano, a média estadual chegou a 24,5 sacas por hectare e no Brasil em apenas 16,3 sacas de feijão por hectare.

Com a cultura do milho o sucesso se repete. Se a produtividade média nacional da safra 2017/2018 ficou em 80,9 sacas por hectare e no Paraná 81,3 sacas, as unidades demonstrativas orientadas pelo projeto Centro-Sul de feijão e milho atingiram a marca média de 155,1 sacas de milho por hectare, com a produtividade máxima de 225 sacas por hectare

O coordenador estadual desta ação, o engenheiro agrônomo Germano Kusdra, da Emater de Ipiranga, conta que a transferência dessas tecnologias que ajudam os produtores a conquistarem os bons resultados agronômicos, econômicos, sociais e ambientais é feita com a colaboração de outras 120 famílias. "Esses produtores cedem as suas propriedades para os técnicos da Emater instalar o que nós definimos como unidades demonstrativas. Não são campos de experimentos, são áreas que o agricultor toca do jeito que sempre faz, apenas aplicando os protocolos que o Projeto recomenda", explica. 

As tecnologias, apresentadas como solução para os produtores participantes do Projeto, primeiro levam em conta a necessidade de cuidar bem do solo.  "Isso inclui uma correta avaliação das condições de fertilidade, visando a recomendação racional dos corretivos e adubos; e, a promoção da rotação de culturas e do plantio direto na palha, que além de facilitar o desenvolvimento do sistema radicular das plantas, a absorção mais eficientes dos nutrientes disponíveis, também contribui com a melhor retenção das águas das chuvas, diminuindo o processo erosivo e os prejuízos provocados por eventuais períodos de estiagem", relata Germano.

Depois, vem a escolha de cultivares melhoradas geneticamente. A maioria delas desenvolvidas pelo Iapar, IAC, Syngenta e Embrapa, instituições parceiras do Projeto. "Na condução das plantações, ainda temos o cuidado de usar as ferramentas químicas, como os inseticidas e fungicidas, apenas quando realmente é necessário e, mesmo nesses casos, fazendo a opção por produtos mais seletivos e de menor impacto sobre o meio ambiente. Claro, e sempre tendo o cuidado de empregar uma boa tecnologia de aplicação, evitando derivas para outras lavouras, para outras propriedades, e assegurando que o produto aplicado de fato atinja seu alvo e traga o resultado esperado pelo produtor e o técnico responsável pela orientação", acrescenta o extensionista da Emater.

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